O Ministério Público de Santa Catarina instaurou, na quinta-feira, um procedimento para apurar possível prejuízo à dignidade humana de caráter coletivo, na exoneração de um professor da rede pública de ensino em Criciúma, bem como se, essa exoneração, ocorreu dentro dos limites legais.
Continua depois da publicidade
O promotor de Justiça, Fred Anderson Vicente, da 5ª Promotoria de Justiça, com atuação na área da cidadania e direitos humanos, vai verificar, inclusive, se existem políticas públicas ...
O promotor de Justiça, Fred Anderson Vicente, da 5ª Promotoria de Justiça, com atuação na área da cidadania e direitos humanos, vai verificar, inclusive, se existem políticas públicas relacionadas ao público LGBTQIA+.
Continua depois da publicidade
O processo foi instaurado após a denúncia de uma cidadã e a circulação de um vídeo nas redes sociais e na imprensa. Nele, o prefeito da cidade fala de “viadagem”, uma expressão preconceituosa para justificar, administrativamente, a exoneração de um professor. Na representação, a noticiante (cidadã) pede que se adotem providências, em relação à conduta divulgada no vídeo pelo prefeito de Criciúma, e que seja avaliada a situação de pais e mães de jovens LGBTQIA+ que são desrespeitados na escola.
Após a análise das informações preliminares, a Promotoria de Justiça tomará as providências cabíveis e poderá remeter o caso para apuração em outras áreas do MPSC, como infância e juventude, moralidade administrativa e criminal.
Continua depois da publicidade
O caso também está sendo acompanhado pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes de Racismo e Intolerância do MPSC.