Após agressão

Advogada se separa de vice-governador e consegue proteção

Vítima relatou que foi estrangulada pelo marido no dia 7 de julho em Itapema; Otaviano Pivetta foi indiciado por lesão corporal mas nega crime

Vítima relatou que foi estrangulada pelo marido, no dia 7 de julho, em Itapema
 (Foto: Reprodução)
Vítima relatou que foi estrangulada pelo marido, no dia 7 de julho, em Itapema (Foto: Reprodução)

Indiciado pela polícia Civil de Santa Catarina, por lesão corporal após agredir a mulher em Itapema, o vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, está impedido de se aproximar e de manter contato com a, agora, ex-esposa, a advogada Viviane Kawamoto. O casal se divorciou após o caso de agressão, ocorrido no dia 7 de julho. Na semana passada, Viviane conseguiu uma medida protetiva na justiça.

Em entrevista ao programa "Fantástico", no domingo, a mulher confirmou que foi atacada e estrangulada pelo, então, marido no apartamento do vice-governador em Itapema. Na ocasião, Viviane chamou a polícia Militar, mas, após a chegada da guarnição, ela quis retirar a denúncia por ter ocorrido apenas uma “discussão de casal”.

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A ocorrência foi gerada pela polícia Militar diante dos sinais de agressão da vítima, que apresentava vermelhidão no rosto, nas pernas e nos braços. Otaviano foi preso em flagrante, mas pagou fiança de R$ 6,6 mil e foi liberado. Com a repercussão do caso, Viviane chegou a gravar um vídeo nas redes sociais, já excluído, negando a agressão.

A investigação, no entanto, comprovou hematomas no corpo da mulher, e o vice-governador foi indiciado pelo crime de lesão corporal. O caso foi encaminhado pela polícia Civil de Itapema ao judiciário, onde o processo corre em segredo de justiça. Otaviano nega que tenha ocorrido violência física ou psicológica contra a mulher, e se defende na justiça do que considera “falsas acusações”.

Ao "Fantástico", a advogada contou que esteve no apartamento de Otaviano, em Itapema, pra buscar pertences. Houve uma discussão, durante o dia, e a agressão ocorreu à noite. “No final do dia, eu fui para o quarto de hóspedes, e como a porta não tem chave, coloquei uma cômoda para trancar. Tomei um indutor de sono e ele bateu na porta”, disse ela.

Conforme o relato dela, o marido foi até o quarto e, depois, o casal rezou junto na sala. Cerca de 10 minutos após a oração, começou a agressão. A advogada estava no sofá e foi atacada pelo marido. Ela correu para o quarto, mas foi perseguida. Teve a boca tapada por Otaviano, quando começou a gritar, momento em que teria mordido a mão do marido pra se desvencilhar. Na versão do vice-governador, ele disse que agiu apenas pra se defender.



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