Congresso nacional

Bancada catarinense votou em peso pelo voto impresso

Ângela Amin, favorável à proposta de Bolsonaro, disse que apertou botão errado

Quatorze dos 16 deputados catarinenses votaram pelo voto impresso  
 (Foto: Divulgação)
Quatorze dos 16 deputados catarinenses votaram pelo voto impresso (Foto: Divulgação)

A votação da proposta de Emenda Constitucional (PEC) pela criação do voto impresso foi marcada entre os deputados federais catarinenses por um “erro do sistema” no voto da deputada Ângela Amin (PP). A parlamentar, que havia anunciado ser favorável ao projeto, registrou voto contrário no painel da câmara dos Deputados. A sessão foi na noite de terça-feira, em votação que rejeitou a proposta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.

Ângela e o deputado Pedro Uczai (PT) foram os únicos que votaram contra o projeto entre os 16 deputados federais da bancada catarinense na câmara. A deputada, no entanto, disse que um erro no sistema não permitiu que ela arrumasse o voto registrado no painel da câmara, após ela ter apertado o botão errado durante a votação.

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Após a sessão, ela se manifestou pelas redes sociais explicando a situação e reafirmando a posição favorável ao que chamou de “voto auditável”. “Ao votar no sistema eu acabei batendo errado e no ‘retificar o voto’ o sistema emperrou. Todos os parlamentares que não estavam no plenário da câmara dos Deputados não conseguiram votar ou retificar. Reafirmo minha posição muito clara: eu sou a favor do voto auditável”, disse.

Ainda antes da votação, na segunda-feira, a deputada já havia defendido a proposta. “O que não é auditável, não é confiável. Me manifesto a favor do voto auditável, por acreditar que a medida trará mais segurança ao eleitor e mais transparência e confiabilidade ao processo eleitoral”, escreveu.

Com o registro do voto contrário ao projeto, Ângela foi criticada por apoiadores e teve que se explicar. O filho dela, o deputado João Amin (PP), também foi às redes sociais defender o posicionamento da mãe, lembrando que Ângela por diversas vezes se manifestou publicamente a favor da proposta. “Um erro na hora de confirmar o voto no sistema eletrônico não é algo incomum e não permitiu a retificação de um equívoco”, postou.

Apesar da “falha do sistema”, João ressaltou que o resultado da votação não teria sido diferente. “Além disso, o senador Esperidião Amin é um dos grandes apoiadores da ideia no Senado Federal, desde os tempos que era deputado. Os ataques não vão tirar o foco do nosso trabalho, sempre em defesa dos interesses catarinenses”, completou.

Resultado “enterrou” proposta

A votação na câmara terminou com 229 votos favoráveis, 218 contrários e uma abstenção. Pra passar, a proposta precisaria de ao menos 308 votos a favor dos parlamentares. Com o resultado, a matéria será arquivada. O projeto já havia sido rejeitado na comissão especial da câmara. Se avançasse, o projeto ainda dependeria de votação no senado.

“A democracia do Plenário desta Casa deu uma resposta a este assunto e, na Câmara, espero que este assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou após a votação o presidente da casa, Arthur Lira (PP), agradecendo aos parlamentares.

Da bancada catarinense, foram favoráveis à PEC: Carlos Chiodini (MDB), Carmen Zanotto (Cidadania), Caroline de Toni (PSL), Celso Maldaner (MDB), Coronel Armando (PSL), Daniel Freitas (PSL), Darci de Matos (PSD), Fábio Schiochet (PSL), Geovânia de Sá (PSDB), Gilson Marques (Novo), Helio Costa (Republicanos), Ricardo Guidi (PSD), Rodrigo Coelho (Podemos) e Rogério Peninha Mendonça (MDB).

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