Na Série A do Brasileirão

Chapecoense carrega nas costas as esperanças do futebol catarinense no topo da pirâmide nacional

Apesar das adversidades que acometeram boa parte do futebol mundial e que afetaram principalmente os times de menor porte no Brasil no ano passado, o futebol catarinense continua perseverando nos campos nacionais. O estado possui representantes em todas as divisões de liga do futebol brasileiro, indo desde a Chapecoense na Série A até o trio formado por Joinville, Juventus de Jaraguá e Marcílio Dias na Série D.

Desde o ano passado, o prospecto dos times catarinenses é o de recuperação do seu status como força emergente no cenário nacional. Para tanto, as grandes esperanças do futebol do estado estão nos ombros da Chape, que, após levantar o título da Série B na temporada passada, conseguiu seu retorno à Série A do Brasileirão.

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Mesmo que os primeiros resultados alcançados pela Chapecoense no Brasileirão não tenham sido dos melhores, as apostas esportivas da Betfair mostram que não se pode perder as esperanças tão cedo. Com menos de cinco partidas realizadas até aqui, os mercados continuam indecisos quanto aos prospectos de título (e de rebaixamento) dos times na Série A, incluindo aí qual será o destino da Chapecoense no campeonato que ainda tem mais de 30 partidas pela frente.

A meta é a recuperação

Em 2019, o futebol catarinense se encontrava em uma situação bastante favorável na Série A, com Avaí e Chapecoense entre a elite do futebol nacional. Infelizmente, a alegria de ver dois times de Santa Catarina no topo da pirâmide brasileira não durou muito, com Chapecoense e Avaí terminando o campeonato em 19º e 20º lugares, respectivamente.

Por sorte, o ânimo de recuperação não escapou aos dois times, que se juntaram ao Figueirense na luta pela Série B. Mas, entre os três times de Santa Catarina na disputa por uma vaga na Série A, somente a Chapecoense foi bem-sucedida ao conquistar o título da segunda divisão nacional graças a uma vantagem de um gol de diferença sobre o vice-campeão América Mineiro. O Avaí terminou o ano em nono lugar, com 55 pontos, enquanto o Figueirense se viu rebaixado para a Série C, com 39 pontos.

As circunstâncias financeiras adversas do futebol fizeram com que a Chapecoense não pudesse fazer grandes movimentos no mercado de transferência. Face a tais restrições, a escolha do time foi a contratação de jogadores por empréstimo ou livres de custo – caso de Geuvânio, ex-atacante do Flamengo e do Athletico Paranaense – e também a promoção de vários jogadores da base para compor o elenco.

O time também perdeu alguns nomes importantes do elenco que tiveram participação altamente relevante na conquista da Série B do ano passado. O maior destaque entre as saídas é o lateral-esquerdo Alan Ruschel, cujo contrato não foi renovado. Hoje o defensor atua pelo América Mineiro, em empréstimo pelo Cruzeiro.

A temporada não começou da melhor maneira para a Chape, com a derrota nos pênaltis para o Joinville na Recopa Catarinense após um empate de 1 a 1 no tempo normal. A chance de recuperação viria na final do Campeonato Catarinense, contra o Avaí. Mas em tal ocasião a Chape viu-se mais uma vez do lado adverso, com uma derrota por 3 a 2 no placar agregado.

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Após a eliminação na Copa do Brasil pelo ABC do Rio Grande do Norte, o lado positivo é que a Chapecoense tem apenas o Campeonato Brasileiro como foco. Os primeiros jogos do torneio, contra Red Bull Bragantino e Palmeiras, dois dos favoritos ao título da liga, serviram de alerta quanto à necessidade de se concentrar na manutenção do time no topo do futebol brasileiro. A recuperação veio logo depois, com empates contra o Ceará e o São Paulo, ambos com boas atuações defensivas.

Entretanto, caso a Chapecoense queira fazer mais do que trabalhar para se manter distante da zona de rebaixamento, será preciso mais a partir do trabalho do técnico Jair Ventura. Isso se dá principalmente do lado ofensivo, com a Chape demonstrando dificuldades na criação de jogadas desde o início da temporada.






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