O promotor Jackson Goldoni, da 5ª Promotoria de Justiça de Itajaí, pediu o arquivamento do inquérito policial que investigava supostos crimes de falsidade ideológica no laudo da água do Semasa, durante a crise hídrica vivida na cidade e no auge da campanha eleitoral de 2020.
Os investigados eram André Gustavo Sandri Silva, Francisco de Assis Reinaldo da Silva, José Alfredo da Silva e Juscelino Alexandre da Silva. O promotor diz que não há elementos jurídicos que sirvam ...
 
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Os investigados eram André Gustavo Sandri Silva, Francisco de Assis Reinaldo da Silva, José Alfredo da Silva e Juscelino Alexandre da Silva. O promotor diz que não há elementos jurídicos que sirvam de base ou causa para uma ação penal.
O caso veio à tona após o rompimento da barragem do Semasa quando houve falta de água em toda a cidade. O município passou a distribuir água anunciada como mineral através de pontos de água espalhados pela cidade.
Durante este processo, laudos apresentados pela chapa opositora, do então candidato e vereador Robson Coelho (PSDB), questionavam a qualidade da água entregue à população.
A captação da água distribuída acontecia em poços artesianos no bairro da praia Brava e laudos com suspeitas sobre a água passaram a ser divulgados. Segundo os denunciantes, a água seria contaminada.
Mas o caso teve uma reviravolta quando surgiu a denúncia de que os laudos eram fraudados. “Com o arquivamento deste inquérito, cai por terra as teses de sabotagem que a campanha de Volnei Morastoni tentou imputar a mim e aos meus apoiadores, numa clara tentativa de delegar os problemas a terceiros”, afirmou o ex-candidato Robison Coelho ao DIARINHO.
Paulo Moreira, advogado da campanha do prefeito Volnei Morastoni, informou que vai se inteirar da manifestação do MP e verificar qual passo será tomado. “Posso afirmar que o caso, pela gravidade que representou, merece uma análise da justiça e eventual punição dos responsáveis”, adiantou.