Alunos do colégio Energia, em Itajaí, foram notificados sobre a suspensão das aulas presenciais. De acordo com os pais dos estudantes, o colégio foi despejado do imóvel onde mantinha a estrutura, na rua Felipe Schmidt, no centro da cidade. A direção esclareceu que, na verdade, há um imbróglio judicial envolvendo a propriedade do imóvel e que a instituição tentar reverter a situação.

Conforme o professor Luciano Aguiar, diretor pedagógico das unidades do Energia em Itajaí, Balneário Camboriú e Blumenau, um comunicado foi encaminhado aos pais na quinta-feira informando sobre a questão. A suspensão afeta os cerca de cem alunos que estudam na unidade. Ele destaca que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas, com expectativa de uma definição até a próxima semana.

“Nossa assessoria jurídica já está entrando no processo hoje [sexta-feira] pra tentar solucionar o problema”, informou. Até que haja um desfecho, as aulas serão mantidas no formato ao vivo e remoto, como já foi feito quando as regras sanitárias proibiam as aulas presenciais.

O diretor explica que o colégio possui um contrato de locação pra usar o atual prédio até o final de 2022 e que os alugueis vinham sendo pagos devidamente. O dono do imóvel com quem o colégio firmou o contrato, no entanto, faleceu há cerca de um mês. De acordo com o professor, após isso o colégio soube de uma questão judicial envolvendo a posse do imóvel.

“Recentemente, fomos sabedores de um imbróglio judicial onde o proprietário do imóvel já era uma outra empresa a qual, após demandas judiciais, tomou posse do prédio no meio da tarde de hoje [quinta-feira]”, disse no comunicado enviado aos pais e repassado à reportagem.

O diretor informa que os pais serão avisados sobre os desdobramentos da situação. Na sexta-feira já não havia nenhum pessoal do colégio no prédio, que está fechado e monitorado por agente de segurança privada. De acordo com a direção, as demandas da área pedagógica serão repassadas aos alunos pela coordenação por meios de canais remotos e pela internet.