O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, foi autuado na última sexta-feira pela prefeitura de Pelotas (RS), por desobedecer as regras sanitárias de combate à pandemia de covid-19, durante uma manifestação que promoveu em frente à prefeitura. Ele reuniu os funcionários da rede Havan para protestar contra o fechamento do comércio local.
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Hang abriu a Havan em Pelotas desobedecendo as regras estabelecidas pela prefeitura para barrar a transmissão do coronavírus. Com o agravamento da pandemia em Pelotas, desde quinta ...
Hang abriu a Havan em Pelotas desobedecendo as regras estabelecidas pela prefeitura para barrar a transmissão do coronavírus. Com o agravamento da pandemia em Pelotas, desde quinta-feira passada a prefeitura decretou o fechamento de atividades não essenciais. O prazo do decreto é de cinco dias.
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Na última sexta-feira, Pelotas entrou na bandeira preta do governo estadual, o que indica o risco gravíssimo de transmissão da doença.
A loja foi fechada pela fiscalização da prefeitura, seguindo o decreto municipal da prefeita Paula Mascarenhas (PSDB).
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Pra protestar contra o fechamento, o empresário reuniu dezenas de funcionários pra fazer um protesto em frente à prefeitura.
Luciano Hang foi autuado quando tentava embarcar no aeroporto de Pelotas. Ele recebeu o auto de infração por promover aglomeração e ainda gravou um vídeo ao vivo criticando a polícia e os fiscais. “Quem faz as coisas corretas não tem que ter medo”, dizia o empresário.
O DIARINHO manteve contato com a assessoria de Luciano Hang, no entanto, o empresário avisou que prefere não se manifestar sobre o caso.
Cliente diz que Havan não checa febre e nem libera álcool em gel
A leitora Fernanda ficou indignada, na última terça-feira, quando foi fazer compras na Havan da rua José Pereira Liberato, no bairro São João, em Itajaí. Ela viu que os funcionários não estavam checando a temperatura e nem oferecendo álcool gel aos clientes.
Segundo ela, na entrada da escada rolante havia dois funcionários, ambos com álcool em gel e termômetro nas mãos, mas nenhum fiscalizando ou oferecendo o produto. “Entraram mais de 10 pessoas antes de mim e depois que eu subi outras pessoas também entraram. Eles não passaram álcool na mão de ninguém, não mediram a temperatura,” relata.
A Havan garantiu que o setor de monitoramento está seguindo todas as medidas de segurança para evitar a proliferação do coronavírus. De acordo com a empresa, todos os funcionários da portaria estão orientados a medirem a temperatura e oferecer álcool gel aos clientes.
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