O argentino Diego Maradona, ex-jogador de futebol, morreu ontem aos 60 anos. O ídolo teve parada cardiorrespiratória e chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. No início do mês, Maradona passou por uma cirurgia no cérebro para drenar uma hemorragia e se recuperava em casa.
Na Argentina, o presidente Alberto Fernández declarou luto oficial de três dias no país. “Foste o maior de todos. Obrigado por ter existido, Diego. Sentiremos sua falta para toda a vida”, escreveu ...
Na Argentina, o presidente Alberto Fernández declarou luto oficial de três dias no país. “Foste o maior de todos. Obrigado por ter existido, Diego. Sentiremos sua falta para toda a vida”, escreveu.
Considerado o maior nome da história do futebol argentino, Maradona foi o grande destaque na conquista na Copa do Mundo de 1986. Na época, ficou marcado por um gol de mão - que ele próprio apelidou de “Mano de Dios” - contra a Inglaterra, e por outro, na mesma partida, que é considerado o mais bonito da história dos Mundiais, em que driblou quase todo o time inglês antes de balançar as redes.
Ele também brilhou vestindo as camisas de Barcelona (Espanha), Napoli (Itália) e do Boca Juniors (Argentina), time do coração. Chegou a dirigir a seleção argentina na Copa de 2010, sendo eliminado nas quartas de final pela Alemanha.
Ícone do país
O mundo da bola lamentou a partida do craque. Pelé, em suas redes sociais, deixou uma mensagem. “Ainda há muito a ser dito, mas por agora, que Deus dê força para os familiares. Um dia, eu espero que possamos jogar bola juntos no céu”.
Com partida marcada contra o Internacional, pelas oitavas de final da Libertadores, o Boca Júniors pediu adiamento. Maradona é ídolo da história do clube e era torcedor declarado. Por sua vez, o Inter manifestou ao adversário “respeito e sentimento de pesar por esta grande perda”.
Maradona era técnico do Gimnasia Y Esgrima, de La Plata, mas estava afastado para tratamento de saúde. Ele deixou dois filhos, Diego e Diego Fernando, e três filhas, Dalma, Gianinna e Jana.