O morador M.W. ficou horrorizado com uma cena que flagrou no calçadão da Hercílio Luz, no centro de Itajaí, na semana passada. Ele parou para comer uma pipoca e acabou vendo a falta de higiene do trabalhador.
Ele conta que sentou num banco de plástico bem ao lado do pipoqueiro e viu ele fazendo uma pipoca colorida de vermelho. Quando terminou a panelada, ele abriu uma porta embaixo do carrinho e tirou um ...
Ele conta que sentou num banco de plástico bem ao lado do pipoqueiro e viu ele fazendo uma pipoca colorida de vermelho. Quando terminou a panelada, ele abriu uma porta embaixo do carrinho e tirou um balde com água suja e com um esponja dentro. “Ele jogou aquela água imunda na panela e deixou no fogo por uns minutos. Depois jogou fora a água, pegou um pano imundo e passou na panela por dentro e foi fazer outra panelada de pipoca”, conta.
O morador diz que já flagrou casos parecidos e questiona a atuação da secretaria de Saúde de Itajaí. “Não quero prejudicar ninguém, mas sinceramente assim não dá”, lasca.
A secretaria de Saúde informou, via assessoria de imprensa, que não recebeu qualquer denúncia sobre a falta de higiene do pipoqueiro, mas ficou de verificar.
Fiscalização à noite
Desde segunda-feira, a vigilância sanitária está fiscalizando e orientando os vendedores ambulantes de alimentos no centro de Itajaí.
A fiscalização verifica se a estrutura física e os profissionais estão observando as normas que evitam contaminações, transmissão de viroses e surtos de doenças provocadas por alimentos, entre outros problemas.
Também é exigida a apresentação da carteira de saúde de quem manipula alimentos, que é fornecida gratuitamente pela secretaria de Saúde.
Quem estiver com a situação irregular pode ser punido com um auto de infração, multado, ter os alimentos descartados e até pode sofrer interdição, caso seja necessário.
Além disso, a operação é educativa e orienta os comerciantes e a comunidade para evitar as viroses e piriris - típicos dessa época do ano.
“É importante que os consumidores fiquem atentos aos locais frequentados e exijam o alvará sanitário do vendedor”, comenta a diretora da Vigilância Sanitária, Christiane Lazzaris.
A população também pode denunciar irregularidades à Vigilância Sanitária. O contato deve ser feito pelo telefone (47) 3908-5036 ou pela Ouvidoria da prefeitura no 0800-646-4040.