Na página do Facebook, os farofeiros passaram o dia questionando o motivo do público não aparecer.“Cadê o povo, tô esperando??”, questionou uma participante.

A comerciante Meire Maluli, 46 anos, chegou às 10h e, além da praia vazia, encontrou o deque de acesso à praia quebrado. Meire fotografou o estrago e esperava que a festa enchesse no período da tarde. “Bati a foto com o buraco e a gente resolveu arrumar porque não é justo. Ele [o dono do TJ’s bar] colocou os guarda-sóis aqui, mas se o pessoal quiser, tem o direito de usar o espaço”, explicou.

Meire e o desenhista Galvão Loureiro Filho, 60 anos, alegavam que o deque tinha sido quebrado por algum funcionário dos bares. “Quando nós chegamos eles estavam arrancando o deque e jogando no mangue para que o pessoal que viesse para a farofada não pudesse passar”, acusa.

Destruídos pela ressaca

O dono do TJ’s não quis falar sobre o deque quebrado e nem sobre o evento. Ele apenas informou que o conserto era de responsabilidade da prefeitura.

O secretário de Obras, Márcio Dedé, informou que não recebeu nenhuma reclamação sobre o deque, mas adiantou que algumas passarelas da Brava precisam de manutenção desde a última ressaca. A secretaria de Obras aguarda autorização da Famai para iniciar os consertos.

O organizador da farofada, Lucas Lima, não tava na praia quando o DIARINHO passou na orla.

Primeira bombou

A primeira Farofada rolou em 26 de novembro de 2016, reuniu duas mil pessoas e aconteceu após o dono do TJ’s bar, Tim Jones, xingar de “farofeira” uma internauta que publicou uma reclamação sobre o bar, que não quis vender bebida pra ela, porque a moça tinha levado comida de casa pra praia.