Itajaí
80% das obras da igrejinha foram concluídas
Tapumes viraram parte integrante do centro de Itajaí desde que parte da igreja ruiu
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Para quem olha de fora não parece, mas as obras de restauro da igreja Imaculada Conceição, na praça Vidal Ramos, em Itajaí, tão bem perto de serem concluídas. É o que assegura o superintendente da fundação Cultural e da fundação Genésio Miranda Lins, Normélio Weber. Ele informa que os trabalhos estão andando em bom ritmo nos últimos meses, prevendo a entrega para março do ano quem, antes do prazo estabelecido no contrato, que é 14 de junho de 2018. Normélio lembrou que as obras deram uma travada entre o fim do ano passado e o início deste ano, entre as eleições e a entrada da nova administração. Até que a prefeitura colocasse a casa em ordem, os trabalhos travaram. “Tivemos um atraso por falta de recursos, mas agora tá andando bem”, disse. Orçada em R$ 2,7 milhões, a obra tá sendo tocada com recursos do próprio município. O projeto foi aprovado com R$ 1,2 milhão para ser captados pela Lei Rouanet, mas o governo enfrenta dificuldade para conseguir os apoios. De acordo com Normélio, toda a grana vinda de termos de Ajustamento de Conduta (TACs) que são firmados no município tá sendo direcionada para a obra, garantindo a continuidade dos serviços. Enquanto isso, a fundação segue tentando captar os recursos pela Lei Rouanet. A parte interna da igreja já está quase toda restaurada. O teto tá pronto e o contrapiso está sendo finalizado. Depois, os funcionários vão reformar as aberturas e, em seguida, mexer na parte externa. Fechada há quatro anos A igrejinha foi fechada em 2013. Na época, o prédio foi interditado após parte do teto desabar. Uma empresa chegou a ser contratada para arrumar, mas desistiu. O local ficou três anos abandonado, sendo alvo de vândalos e depredações, até que em 2016 a prefeitura lançou o edital de restauro. Antes, foi feito um estudo arquitetônico pra que a obra preservasse as características originais da edificação, cuja construção remonta a 1824. Por se tratar de imóvel tombado pelo Patrimônio Histórico, o projeto de restauro teve que ter o aval da fundação Catarinense de Cultura. A ordem de serviço foi dada em junho do ano passado, com prazo de dois anos para conclusão.