Ardendo em febre, uma menina de oito anos foi diagnosticada por dois médicos diferentes do Centro Integrado de Saúde (CIS), de Itajaí, com gripe e sinusite. A mãe, desconfiada que o caso era mais grave, pagou uma consulta particular e descobriu que a filha estava com um quadro grave de pneumonia.
A porteira Sabrina Moraes, 25 anos, levou a filha Maria Beatriz de Andrade, oito anos, na terça-feira passada no CIS, do bairro São Vicente. A menor tinha muita febre. Não satisfeita com a conclusão ...
A porteira Sabrina Moraes, 25 anos, levou a filha Maria Beatriz de Andrade, oito anos, na terça-feira passada no CIS, do bairro São Vicente. A menor tinha muita febre. Não satisfeita com a conclusão do médico, Sabrina voltou no dia seguinte.
Outro médico a atendeu e o diagnóstico, dessa vez, foi outro, mas os dois sem gravidade. Os médicos não pediram exames. “Um médico disse que tava com gripe e outro com sinusite. Passaram vários remédios”, conta a mãe.
Maria Beatriz não melhorou. “Ela não saía da cama, só gemia”, conta Sabrina. No sábado, Sabrina levou a filha no hospital da Unimed. Sem plano de saúde, teve que pagar uma consulta particular, no valor de R$ 300, com dinheiro emprestado. Só assim descobriu que a filha estava com pneumonia, no quarto grau, considerado o mais grave. “Eles podiam ter visto antes. Agora tá tomando antibióticos fortes, reclama.
Revoltada, a mulher até mandou uma mensagem contando o que aconteceu ao secretário de Saúde, Celso Dellagiustina, mas não obteve resposta.
A secretaria de Saúde informou que a criança foi atendida e medicada em dois dias diferentes com sintomas de gripe. Porém, como a pneumonia é uma doença de evolução rápida, a situação pode ter se agravado.
Além disso, o pedido de exames é uma decisão médica, que a secretaria não interfere. Os pacientes devem fazer as reclamações ao Conselho Regional de Medicina. MV