Há um ano o publicitário Rafaga Ramos Rodrigues, 28 anos, tenta matricular o filho de três aninhos numa creche de Itajaí. Quando o pequeno foi cadastrado, ele estava entre os 10 primeiros da Fila Única, mas ao invés de subir na posição, caiu para o 17º lugar. “O programa já foi feito para que não haja essa coisa de passar na frente, mas tem gente que entrou mês passado e está em primeiro na fila, isso não está certo”, reclama o pai.
Sem ter onde deixar o filho e sem condições de pagar uma creche particular, a esposa do publicitário não tem como trabalhar. “Ela já foi chamada algumas vezes para trabalhar e teve que recusar, pois ...
 
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Sem ter onde deixar o filho e sem condições de pagar uma creche particular, a esposa do publicitário não tem como trabalhar. “Ela já foi chamada algumas vezes para trabalhar e teve que recusar, pois não temos com quem deixar nosso filho. As creches particulares são muitos caras”, diz.
A família de Rafaga mora no bairro Espinheiros e o filho espera uma vaga no maternal, na creche Luiz Orsi Júnior. Os pais já foram até a unidade, mas são informados que não há o que fazer, tem que esperar. “Eu acompanho toda semana e até agora nada, mas muita gente que entrou depois já foi chamada para e o meu filho nada”, lamenta.
Vão comprar vagas
A secretária de Educação, através da assessoria de comunicação, informou que o filho de Rafaga está em 18º lugar na fila e que ele pode ser chamado para a creche inscrita ou para outra unidade no mesmo bairro. Ainda de acordo com a secretaria, o critério de classificação do Fila Única dá preferência à famílias que têm menor renda.
Além disso, no primeiro dia útil dos meses de abril, agosto e dezembro, ocorre uma atualização das informações do programa Fila Única, o que pode gerar alterações na ordem de classificação.
A prefeitura pretende comprar cerca de mil vagas em escolas particulares para tentar diminuir a fila de espera. Até agora já foram compradas 228 vagas. Um novo edital será lançado para a compra de mais 772 vagas.