Itajaí
Caminhoneiro morre carbonizado
Batida aconteceu na entrada de Penha na noite de sábado. Arnaldo acertou traseira de outro caminhão e veículo incendiou
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

O caminhoneiro Arnaldo Volpato Nandi, 64 anos, morreu carbonizado em um acidente na BR-101, no trecho de Penha, na noite de sábado. O caminhão de Arnaldo, o Volvo FH12 380, placa AKS-2593 (Tijucas), pegou fogo após acertar a traseira de uma Scania, de Salto (SP). O motorista da Scania fugiu. O acidente aconteceu no quilômetro 105, bem na entrada de Penha. Quando os socorristas chegaram, o caminhoneiro tava dentro do caminhão em chamas, preso na cabine. O fogaréu se espalhou no cavalinho e na carreta. Os bombeiros usaram cerca de 15 mil litros de água para combater o incêndio. As equipes ainda tiveram muito trabalho para tirar o corpo de Arnaldo das ferragens e entregar ao instituto Médico Legal. Segundo a Autopista Litoral Sul, o caminhoneiro teria batido na traseira da Scania, provocando o incêndio. A pista no sentido norte da rodovia foi interditada enquanto os bombeiros apagavam as chamas. Enterro rola hoje O corpo de Arnaldo foi velado na capela da funerária Santa Catarina, em Tijucas. O enterro acontece hoje, às 11h, no cemitério de Canelinha. Ele era pai da jornalista Carolini Nandi, 21, da rádio Transamérica Litoral, de Tijucas. Além de Carolini, que cursa jornalismo na Univali, o caminhoneiro deixa mais dois filhos, a esposa e três netas. Caminhoneiro foi suplente de vereador Natural de Braço do Norte, Arnaldo morava com a família em Tijucas, no bairro 15 de Novembro. Caminhoneiro de profissão, ele era bastante conhecido na cidade e chegou a ser suplente de vereador em Canelinha. No sábado, ele saiu de casa para mais uma viagem, depois de passar o fim de semana com a família, como costumava fazer antes de pegar a estrada. Arnaldo teve uma carreta roubada há quase um ano na rodovia Presidente Dutra, em Barra Mansa (RJ). Na ocasião, foi rendido por dois bandidos armados enquanto descansava num posto de combustível. Ele foi levado prum matagal, onde foi mantido como refém até o dia seguinte.