Uma moradora do bairro Cordeiros, em Itajaí, está indignada com a falta de educação de um dos seus vizinhos. Segundo ela, o morador joga todo tipo de lixo e entulho num terreno baldio. O local já foi limpo recentemente, mas o homem continua usando como depósito a céu aberto.

Alessandra Sampaio, 42 anos, conta que o terreno fica na rua Abílio Corrêa de Mello e quem joga o lixo é o próprio vizinho, que já foi flagrado várias vezes. “Ontem ele tava jogando restos de comida ...

Alessandra Sampaio, 42 anos, conta que o terreno fica na rua Abílio Corrêa de Mello e quem joga o lixo é o próprio vizinho, que já foi flagrado várias vezes. “Ontem ele tava jogando restos de comida”, diz. “Em dia de sol a minha casa enche de moscas, não posso nem abrir a janela”, conta.

O secretário de Obras de Itajaí, Márcio José Gonçalves, o Dedé, informou que a prefeitura só pode fazer a limpeza do terreno quando há riscos de proliferação do mosquito transmissor da dengue ou de outras doenças. Mas isso só depois de notificar o proprietário, que é o responsável pela limpeza e manutenção do local. Caso ele não limpe, a prefeitura faz o serviço e cobra do proprietário.

Lucio Vieira, do programa de Controle da Dengue, explica que é muito difícil autuar quem está jogando lixo ou entulhos em um terreno particular. “É bem complicado, porque para isso é preciso fazer uma ação e tem que pegar em flagrante”, diz.

Mesmo assim, não há muito o que fazer. Segundo ele, por lei, a prefeitura só pode limpar o terreno se ele estiver causando riscos à saúde. “Porém, em muitos casos há apenas entulhos que não acumulam água e, dessa forma, não podemos autuar”, diz. Nesses casos, a prefeitura intima o proprietário para que ele cuide do seu terreno, mantenha limpo e feche para que ninguém invada ou use como lixão.