Itajaí

Sinara Castagnaro passa a noite na prisão e é solta

Ela conseguiu um habeas corpus; delegado vai ouvir todas as vítimas

A famosa Sinara Castagnaro voltou à cena policial. Ela foi presa no final da tarde de segunda-feira em seu apartamento, no centro de Balneário Camboriú, mas dormiu apenas uma noite no presídio do Matadouro, em Itajaí. No raiar do dia, ela conseguiu um habeas corpus do TJ e foi liberada. Sinara foi presa pela polícia Civil. Ela é acusada de estelionato e foi alvo de uma investigação que durou dois meses, conduzida pelo delegado Márcio Maciel. Segundo o delegado, a mulher que tem um histórico na prática de golpes, enganou mais de 20 pessoas pelo país afora. Além de pessoas enganadas em Balneário e em Itapema, há casos de vítimas em outros estados, como São Paulo e Bahia. O delegado avisou que vai ouvir cada uma das vítimas da mulher. Uma das confusões era com uma loja virtual que Sinara mantinha na internet. Ela vendia mercadorias, recebia o dinheiro, mas nunca entregava as compras às vítimas. Ela também teria voltado a aplicar golpes no comércio local. Teria comprado um plano de marmitas por R$ 1200 fazendo se passar por uma tal de Silvia. As marmitas foram entregues no apê dela, que ficou de depositar o valor para o comerciante, mas deu o seu famoso migué. Lesado, o comerciante denunciou o caso à polícia. O delegado se mostrou inconformado com a libertação da golpista e fez um desabafo. Segundo ele, a mulher usou “influências para sair da prisão. A justiça não consegue deixar ela presa”, acusa. Além dos casos levantados no inquérito policial, o delegado afirma que Sinara tá respondendo por furto no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, meses atrás. O DIARINHO tentou ouvir Sinara ontem, mas o celular dela não atendeu. Sinara ocupa a cena social e policial desde 2005 Há anos Sinara ocupa a cena social e policial de Balneário Camboriú. Ela foi apresentadora de TV, mas ficou mais famosa mesmo pelas encrencas. Em 2005, seu nome foi associado a morte do marido, o empresário Waldir Alexandre Oliveira, encontrado morto com um tiro na cabeça. Os parentes dele achavam que Sinara estava envolvida no crime, mas nada foi provado contra ela. Em 2012, Sinara teve seu nome ligado a uma série de denúncias de golpes pela internet. Na época 10 mulheres de diferentes regiões do país denunciaram que foram enganadas. A maioria das queixas foi por estelionato. Na época, Sinara classificou as acusações como “covardes” e garantiu que os relatos não passavam de perseguição. Em 2013, a empresária Roberta Schürmann Pamplona usou uma rede social pra acusar Sinara de lhe afanar o cartão de crédito e torrar mais de R$ 110 mil em compras em Miami. O golpe teria sido aplicado em 2010, quando as duas, até então amigas, viajaram juntas pros Estados Unidos. Roberta só denunciou o caso três anos depois. A denúncia de Roberta encorajou outra madames e empresários de BC a denunciarem supostos golpes de Sinara. Na época elas criaram um perfil chamado LesadaspelaSinaraCastagnaro (https://instagram.com/sstore2013). A página reuniu depoimentos de ricaças lesadas. Na maioria dos depoimentos, as vítimas aparecem reivindicando produtos vendidos pela empresária, como bolsas e sapatos de marcas, pelos quais pagaram e não receberam. Em setembro de 2015, Sinara voltou às manchetes. A comerciante K.C.G, dona de uma loja de produtos naturebas de BC, denunciou que Sinara fez uma compra de R$ 1 mil pelo site da empresa e deu o calote. Na época, Sinara disse que pagou a conta, mas não mostrou o recibo.



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