Itajaí
Pedestres tão penando pra fazer a travessia
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Passageiros reclamam que o ferri-bote, que faz a travessia no centro de Itajaí/Navegantes, está demorando para sair e tem feito os trabalhadores chegarem atrasados. Isso porque durante esta semana havia apenas uma balsa operando no transporte de pedestres. Os passageiros alegam que a segunda embarcação teria sido apreendida pela Capitania dos Portos por irregularidades. O comerciante M. O., 42 anos, conta que usa o serviço diariamente há oito anos e as filas estavam enormes na semana passada. O usuário diz que chegou a entrar em contato com a empresa para saber o que estava acontecendo, mas foi mal atendido. “Só tem três embarcações funcionando. Ouvi comentários que uma está sem autorização, foi lacrada e parece que tem outra para ser cancelada também. Daí a gente liga lá para reclamar e eles são mal educados. Chegaram a me dizer que “se tá ruim é para pegar a BR”. Mas, com obra na BR-470 e na Jorge Lacerda do jeito que está é um caos”, diz. Outro usuário reclama ainda que o preço aumentou na semana passada e o serviço piorou. Ele chegou a esperar mais de 20 minutos para fazer a travessia e também ouviu comentários na balsa de que a Marinha teria impedido uma unidade de circular. Willimar Keeler, gerente da empresa Navegação Santa Catarina, nega as acusações e afirma que o serviço opera com quatro embarcações no centro e duas na Barra do Rio, além de manter uma reserva para quando algumas delas precisar passar por manutenções. “Não existe fila para pedestres, eles ficam aguardando a balsa. Com carros é diferente, no feriado, por exemplo, há um fluxo maior e então às vezes faz fila”, explica. Keeler confirmou que há uma balsa parada para a vistoria anual da Marinha do Brasil e não por irregularidade. “Temos as barcas funcionando. No momento tem uma em vistoria e outra que irá em novembro. Mas a balsa reserva está no lugar, então ainda há quatro operando – duas para pedestres e duas para carros no centro”, explica. O DIARINHO entrou em contato com a Marinha, mas foi informada que o setor de tráfego aquaviário, responsável pelos assuntos ligados ao ferry boat, não estava atendendo durante o feriado prolongado .