Os trabalhadores da cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Coopemar) de Balneário Camboriú estão encontrando resíduos hospitalares no lixo reciclável. A situação estaria acontecendo há um ano e a preocupação é com o risco de contaminação.
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O presidente da Coopemar, Cléber Marques Maciel, assegura que várias reclamações já foram feitas à prefeitura, mas sem qualquer retorno. Segundo ele, o lixo hospitalar acaba misturado com o lixo reciclável ...
O presidente da Coopemar, Cléber Marques Maciel, assegura que várias reclamações já foram feitas à prefeitura, mas sem qualquer retorno. Segundo ele, o lixo hospitalar acaba misturado com o lixo reciclável, mostrando que não há separação do material contaminado que é descartado pelos hospitais e postos de saúde.
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A cooperativa é responsável apenas pelos materiais recicláveis, mas acaba recebendo com frequência material hospitalar.“Já tive cooperativista que foi furado por agulha que veio nesses lixos”, conta Cléber.
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Tem que denunciar
Eduardo Alvino da Silva, gerente regional da Ambiental, explica que nos casos de mistura do lixo, a responsabilidade é de quem gera o material, no caso os hospitais. Há um ano e meio, quando houve uma reclamação sobre o problema, a Ambiental teria feito campanhas de conscientização sobre a importância da separação do lixo.
A empresa promete providências sempre que for informada do problema. A vigilância sanitária do município também faz fiscalização nos descartes de hospitais e postos de saúde.
Jeanine Gamborgi Ramos, diretora da Vigilância Sanitária, disse que não recebeu nenhuma denúncia de irregularidade. Nas últimas fiscalizações, ela garante que estava tudo certinho. Os hospitais e unidades de saúde têm um depósito lacrado onde o lixo hospitalar deve ser armazenado até o recolhimento.