Itajaí
Primeiro restaurante de SC indicado para celíacos fica em Balneário
Cozinha do Simple Salad funciona como uma fábrica para não haver o mínimo traço do glúten em suas preparações
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]




Em época de alimentação funcional, cardápio fit e comida light, é preciso ter uma preocupação maior com aquele público que realmente tem restrições severas a substâncias como lactose e glúten, pois é na cozinha que acontece a contaminação. Para os celíacos, aqueles que não podem comer nem uma graminha de trigo, os equipamentos e bancadas devem se destinar apenas a produtos onde o glúten não passe nem perto. Foi pensando principalmente neste público que a empresária Bianca Matinverni, 42 anos, idealizou o Simple Salad, que comemorou seu primeiro aniversário no último dia 13 de maio. “Nós temos parceria com a Acelbra, a associação de celíacos brasileira, que mapeia os lugares onde se pode adquirir produtos livres de qualquer traço de glúten,” explica. A ideia surgiu depois que a filha morou no exterior e viu que o mercado para pessoas com restrições alimentares era forte. Depois de 15 anos a frente de uma ótica, reuniu as economias e apostou no setor. “E não me arrependo, a cada dia nossa clientela aumenta, até para quem não tem restrição alguma. Estamos provando que comida funcional também é saborosa”, garante. Doces e salgados Quem ajuda nos testes de novos quitutes é o estudante de Gastronomia mineiro Johnatan Lima, 22. Ele faz parte da equipe de produção desde o primeiro dia e diz que tem sido enriquecedor o intercâmbio entre o saber técnico e as novas tendências culinárias. “Como na faculdade aprendemos os pratos doces e salgados clássicos, aqui consigo fazer adaptações utilizando a técnica com outros ingredientes”, relata. No caso do brigadeiro, por exemplo, há as opções com biomassa de banana verde e com o leite condensado comercial, em que é acrescentando a lactase, enzima que falta aos intolerantes a lactose. Tudo para agradar a quem não abre mão da textura elástica do leite condensado. “Para quem ama coxinha de galinha, pode comer a do Simple Salad sem medo, pois a massa é feita de batata doce”, revela. Para as empadas, é usada a manteiga ghee, e para bolos e crepes, um mix de farinhas que leva polvilho, fécula de batata e amido de milho. Para um almoço leve, a casa criou sete tipos de saladas nos tamanhos médio e grande. Os preços variam de R$ 16,90 a R$ 64,00, dependendo da proteína. A mais em conta é a clássica Caeser salad, e a mais pedida é a Mignon salad. As demais são: Mediterrânea (atum, azeitona preta, brócolis, castanhas, ricota e pimentão com molho de mostarda e mel), Oriental (salmão defumado, tomate seco e mussarela), Tai (carne desfiada, hortelã, manga, cebola roxa e amendoim) e Summer (camarões grelhados, manga, gorgonzola, pepino, tomate cereja, cebola roxa e quinoa com molho de maracujá). Também é possível montar a própria salada com mix de folhas verdes, molho e quatro toppings entre legumes, peixes e croutons. Comer, beber, CURTIR SERVIÇO Simple Salad Av. Central, nº 676 – Centro. Fone: (47) 2122-8986. Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 19h; aos sábado, fecha às 17h30.