Itajaí

Santa Inês corre risco de fechar as portas

Equipe de enfermagem quer 40% de aumento. Caso o beicinho se confirme, direção afirma que o hospital será fechado

A vítima de um acidente, a mãe que está prestes a dar à luz, o senhor que sofreu uma parada cardíaca ou até mesmo a criança que precisa de cuidados por causa de uma gripe forte. Todas estas pessoas correm o risco de não ser atendidas no hospital Santa Inês, em Balneário Camboriú, a partir de segunda-feira, se a equipe de enfermagem da unidade cruzar os braços. Os profissionais reivindicam melhores salários e prometem entrar em greve, caso não cheguem a um acordo com a direção. A paralisação da classe faria o hospital fechar as portas.

Ontem, num comunicado oficial, os enfermeiros avisaram que, se até segunda-feira, dia 13, o hospital não firmar acordo pra conceder aumento salarial de 40% pra categoria, a galera atenderá apenas ...

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Ontem, num comunicado oficial, os enfermeiros avisaram que, se até segunda-feira, dia 13, o hospital não firmar acordo pra conceder aumento salarial de 40% pra categoria, a galera atenderá apenas os casos de urgência e emergência, e em regime de revezamento. Eles prometem ainda ficar reunidos em frente ao hospital, como forma de protesto. Dos cerca de 250 funcionários do Santa Inês, 23 são enfermeiros e 120 são técnicos de enfermagem, ou seja, mais de 55% dos trabalhadores da unidade de saúde pertencem à categoria.

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Na última sexta-feira, uma reunião entre o sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviço de Saúde de Itajaí (Stessi), que representa a categoria em toda a região, e os diretores do Santa Inês não teve resultado prático. José Carlos da Silva, diretor do sindicato, está pessimista quanto a uma negociação até o dia 13. “Achamos difícil haver um acordo logo”, sentenciou.

Uma técnica de enfermagem, que preferiu não se identificar, revelou ontem ao DIARINHO que tem funcionário admitido há mais de 20 anos com vencimentos de apenas R$ 660, salário-base da categoria pra técnico de enfermagem. “A paralisação também vai tentar mobilizar o governo estadual, para que mande verba para o hospital. A direção disse que não tinha como aumentar os salários e, de certa forma, apoiou o movimento”, garante a trabalhadora.

É impossível chegar aos 40% de aumento para os enfermeiros. Se não tiver negociação, o Santa Inês vai parar

“É impossível o aumento”

O Santa Inês, que atende cerca de 8,2 mil pessoas por mês, vem enfrentando uma série de perrengues. O centro cirúrgico passa por uma reforma, cobrança do Ministério Público; a UTI Neonatal ficou um tempo sem funcionar até ganhar uma garibada; e os médicos da ginecologia e obstetrícia quase cruzaram os braços pedindo mais dindim. Agora, é a enfermagem que pede o reajuste do faz-me rir.

Mas Eroni Foresti, diretor do hospital do Balneário, está pessimista e garante não ter como chegar ao valor pedido pela classe. “Recebi hoje [ontem] o comunicado do sindicato e agora vamos negociar. É impossível chegar aos 40% de aumento para os enfermeiros. Se não tiver negociação, o Santa Inês vai parar e vamos entrar na justiça. Teremos que fechar as portas, não existe outra possibilidade”, lasca Eroni.

O mandachuva do hospital está revoltado com o governo catarina, que não estaria ajudando em nada a unidade. “O secretário de Saúde [Dalmo Claro de Oliveira] não aparece aqui. O governo do estado só cobra e não ajuda. Esqueceu que existe hospital em Balneário Camboriú, que é uma cidade turística, e que precisa de ajuda. Estamos revoltados”, detona Eroni, lembrando que a prefa da city repassa 508 mil reales mensais ao Santa Inês.

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