Itajaí

Quase 100% dos comércios e prédios públicos não são adaptados pra receber deficientes no Balneário

A cidade, que é referência em turismo, não é nada exemplar quando o assunto é acessibilidade aos portadores de necessidades especiais

Balneário Camboriú é considerada referência em turismo, mas não é nada exemplar quando o assunto é acessibilidade dos portadores de necessidades especiais. Segundo informações do Ministério Público, quase 100% dos comércios e prédios públicos da city não são adaptados pra estas pessoas. Pra tentar reverter a situação, na semana que vem rola uma audiência pública pra discutir o assunto.

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O blablablá proposto pela turma da moralidade pública do município está marcado pra rolar a partir das 15h de quarta-feira (29), no salão do tribunal do júri. Ele vai contar com a presença dos portadores ...

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O blablablá proposto pela turma da moralidade pública do município está marcado pra rolar a partir das 15h de quarta-feira (29), no salão do tribunal do júri. Ele vai contar com a presença dos portadores de necessidades, especialistas no assunto, associações de bairros e da categoria, representantes do poder público municipal e até estadual. Todo o povão pode participar.

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O promotor Rosan da Rocha afirma que o assunto precisa ser discutido. “Quase todos os comércios não estão regularizados, cerca de 99% não têm nada adaptado”, lasca, sem citar estabelecimentos flagrados. Por lei federal, a irregularidade cabe multa e até o fechamento do comércio. Durante a audiência, o MP promete cobrar da prefa fiscalização e o cumprimento da lei.

Pai de cadeirante e presidente da associação de Apoio às Famílias dos Deficientes Físicos (Afadefi), Atalávio Vacari sabe bem dos perrengues encontrados pelos 500 associados. Afirma que o mais comum é a falta de rampas de acesso ou de banheiros adaptados. Alguns comércios não contam com corrimões e outros têm portas estreitas demais pras cadeiras de roda. Vacari lembra que a treta não é exclusiva dos hotéis, restaurantes, bares e similares. Ele diz que prédios públicos, como o ministério do trampo, também não são adaptados. “Se precisa fazer a carteira de trabalho, o deficiente tem que subir no colo”.

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A diretora do sindicato dos hotéis, bares e similares da city, Dirce Fistarol, garante que os associados estão se adaptando e sendo orientados a buscar as melhorias, desde que a lei federal da acessibilidade saiu, em 2000. A reportagem não conseguiu contato com representantes da prefeitura na sexta, dia de ponto facultativo no Balneário.

Deques

Uma lei aprovada no município há pouco mais de um ano prevê que bares, restaurantes, hotéis e similares tenham espaço limitado pros seus deques de madeira. A legislação vale pra quem está instalado na avenida Atlântica, calçadões e nas ruas 11 e 15, e prevê que seja deixada uma área livre de três metros pro pedestre.

Mas, segundo o dotô Rosan, alguns estabelecimentos da city não estão corretos e continuam a atravancar o vai e vem do povão. Por isso, durante a audiência também devem ser discutidas as instalações e a fiscalização dos polêmicos deques.




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