Itajaí

Para entrar na lista de doadores, basta tirar 5ml de sangue

A desinformação é a vilã para que o número de doadores não aumente. Hoje, 2,2 milhões de brasileiros estão cadastrados no Redome, sendo que apenas 82 mil são de Santa Catarina. Segundo a assistente social do setor de captação de medula óssea do Hemosc, Diná Pinheiro, 52 anos, mais importante que o número de pessoas registradas é o comprometimento. “Precisamos de pessoas conscientes. Tem gente que se cadastra na emoção e, quando é compatível, desiste. Também têm os que não atualizam os dados e temos dificuldade para encontrar”, lamenta a assistente social.

O hospital Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, realiza o cadastramento de doadores de medula óssea há quatro anos. Até agora, apenas 496 nomes aparecem na lista de pessoas que entraram para o ...

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O hospital Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, realiza o cadastramento de doadores de medula óssea há quatro anos. Até agora, apenas 496 nomes aparecem na lista de pessoas que entraram para o Redome pelo hospital. De acordo com a enfermeira responsável pela agência transfusional, Elaine Schmitt, 23, a falta de orientação ainda é um grande empecilho. “As pessoas têm medo porque acham que vamos colocar a agulha na coluna. Mas não é assim que funciona”, comenta a enfermeira. Ela leva cerca de 10 minutos para finalizar o cadastro de quem tem interesse em ser doador – entre o preenchimento dos dados pessoais e a retirada de 5ml de sangue. “Os que nos procuram geralmente assistiram algo na televisão ou então conhecem alguém que precisa do transplante. É muito difícil quem venha de forma espontânea”, afirma Elaine.

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Campanha em Camboriú

O microempresário Marcelo Rodrigues, 45, está no Redome há quatro anos. Em 2007, a família de Ruan realizou uma campanha em Camboriú – cidade onde mora – para incentivar o cadastro de possíveis doadores. Na época, o Hemosc liberou a captação de quase 600 amostras. Nenhuma delas foi compatível para Ruan. No entanto, estas pessoas ficaram na lista e, quem sabe, um dia poderão ajudar outro paciente com leucemia. Marcelo é um deles. “Eu me cadastrei porque tinha amizade com a família do Ruan. Não fui compatível com ele, mas continuo na lista de doadores. Só de imaginar que é um gesto para salvar uma vida, se for chamado, não pensarei duas vezes antes de doar”, garante.

Fazer o cadastro é fácil e rápido

Ao contrário da doação de sangue, que segue uma série de restrições, para entrar para a lista de doadores de medula óssea só é preciso ter entre 18 e 55 anos e não estar doente. Para ser registrado no Redome, basta procurar um hemocentro ou uma agência transfusional que faça o cadastro. O nome que aumentou a lista de voluntários à doação em Itajaí foi o do repórter do DIARINHO, Cláudio Eduardo de Souza, que fez o cadastro e comprovou como é simples entrar para o rol de possíveis doadores de medula óssea. A demora entre preencher uma folha com os dados pessoais e tirar sangue não passa de 10 minutos. Depois, é só esperar para, no caso de aparecer alguém que precise da doação, reafirmar o “sim”.

Para se cadastrar como doador de medula Ûssea:

- Você deve ter entre 18 e 55 anos e estar saudável;

- Será colhido, pelas veias do braço, apenas 5ml de sangue;

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- A classificação da sua medula será colocada no Redome;

- No caso de um transplante, será verificada a compatibilidade entre a medula do paciente e a do doador. Se for compatível, outros exames serão necessários. Por isso, o centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) pede que os dados (endereço e telefone) sejam sempre atualizados

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