Itajaí

Construtora quer compensar impacto ambiental

Ganha mais um capítulo o polêmico projeto de construção de um edifício que abrigará uma marina às margens do rio Camboriú. A turma da construtora Mendes Sibara ofereceu uma baita grana ao comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú pra compensar os impactos ao meio ambiente. Integrantes da ONG recusaram o dindim.

Segundo o povo do comitê, foram ofertados R$ 3 mil por cada apê vendido por lá e uma mensalidade, de valor não divulgado, por cada barquinho que atracar no local. Ênio Faquetti, presidente da comissão ...

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Segundo o povo do comitê, foram ofertados R$ 3 mil por cada apê vendido por lá e uma mensalidade, de valor não divulgado, por cada barquinho que atracar no local. Ênio Faquetti, presidente da comissão, conta que achou estranha a ideia. “Não tem por que eles nos oferecerem dinheiro, mesmo porque o comitê não aprova esse tipo de coisa”, afirma.

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A aprovação da obra depende dos órgãos ambientais e o comitê é uma ONG que cuida do rio e alerta as otoridades sobre tretas. Eles estão com o pé atrás com o projeto, pois acreditam que parte poderá atingir uma área de preservação permanente (APP). A turma da ONG chegou até a analisar a proposta, mas resolveu dar um não pra construtora. “Não podemos aceitar algo em cima de um projeto polêmico”, lascou.

Ênio afirma que a construtora apresentou toda a documentação e o espigão estaria aprovado pra ser erguido. A treta, até então, era com relação à garagem de barcos, que ficaria perto de uma área de mangue e não seria cuidada pela Marinha ou pelo município.

O presidente da Mendes Sibara, Luís Mendes, explica que não ofereceu a grana pro comitê. Diz que deixou o dindim à disposição pra futuras obras que possam ser feitas pra garantir a preservação do rio. “Não estou comprando nada”, justifica.

O empresário conta que não pagou diretamente pelo projeto de preservação do rio, pois não sabe qual trampo deve ser feito por lá. Ele justifica que, no ano passado, em reunião com integrantes do comitê, deixou a cargo dos ambientalistas bolar o projeto de compensação. “Eles chamaram de medida mitigatória [compensatória]”, lembra.

Quanto à garagem dos barcos, o empresário justifica que conseguiu a autorização da instância federal. Ele disse que cabe à secretaria de Patrimônio da União (SPU) a fiscalização do local e está tudo nos conformes. “Pelo ineditismo, o projeto causa polêmica, mas está correto”, garante.

A obra está prevista pra terminar em 2013. Serão 107 apartamentos, com direito a garagem pros barcos chicosos.



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