A advogada Anita Marli Souza, 61 anos, que mora no bairro Fazenda, em Itajaí, faz parte de um grupo de consumidores que, em maio, chegou à marca de 318,5 mil integrantes. No mês passado, Anita e essa legião de brasileiros ajudaram o segmento de vendas de possantes zero bala a comemorar um crescimento de 10,1% em relação a abril.
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O boom das vendas de carangos é tão grande, que em maio vendeu-se mais unidades do que a indústria automobilística conseguiu fabricar. Pelos dados da associação Nacional de Veículos Automotores ( ...
O boom das vendas de carangos é tão grande, que em maio vendeu-se mais unidades do que a indústria automobilística conseguiu fabricar. Pelos dados da associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), as montadoras lançaram no mercado 303,5 mil veículos. Ou seja, foram licenciados 15 mil automóveis ou veículos comerciais leves a mais do que o fabricado no mês.
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Em Santa Catarina a performance foi ainda melhor, afirma o empresário Sérgio Ribeiro Werner, diretor da Promenac, representante da Volkswagen e presidente do sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no estado. No acumulado do ano, o crescimento de vendas é de 26% entre automóveis e comerciais leves, revela.
Só em maio, informa Sérgio, saíram das lojas catarinas 15.737 possantes novinhos em folha. Se for contar caminhões e tratores, as concessionárias despejaram pelas ruas da Santa & Bela 24.026 veículos zero quilômetro no mês passado.
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Motivações de sobra
Entre eles, tava o Air Cross que a advogada Anita comprou na Citroën de Itajaí. Motivações não faltaram pra dotôra escolher o novo modelo da marca francesa. A cada três anos eu troco de carro, diz. Além disso, o preço estava bem abaixo do orçamento de R$ 90 mil que ela tinha pra adquirir um possante novo. Um Air Cross custa entre R$ 60 e R$ 68 mil, dependendo da chinfra que o cliente pede pra colocar no carango.
Além desses, tiveram ainda dois outros elementos que fizeram Anita acabar com o caso de amor que tinha com o modelo Fit, da Honda. Pesquisamos e vimos que a situação no Japão com o tsunami poderia trazer problemas pra marca. Além disso, a vendedora da Citroën foi muito competente, faz questão de dizer.
Vai desaquecer no segundo semestre
A tendência no segundo semestre, acredita Sérgio Werner, é que haja um desaquecimento nas vendas de carangos. Vai continuar crescendo, mas vai diminuir o ritmo, afirma. O empresário acredita que o segmento feche o ano com um crescimento de 5% nas vendas em relação a 2010.
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