Itajaí

Cuidados diários com os pequenos pacientes

Os três primeiros dias no centro de reabilitação são fundamentais para saber se os pinguins conseguirão ou não sobreviver. Eles recebem soro para se hidratar, medicamento, complexo vitamínico e, às vezes, até glicose para reagirem ao tratamento. Quando melhores, num estágio em que já conseguem caminhar, ganham banho e ficam quase prontos para serem levados de volta ao mar.

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Mas os três pinguins que estão no centro não alcançaram este estágio, por enquanto. Eles ainda não ficam em pé e estão bastante machucados, com a plumagem irregular. Um deles até já chegou sem o ...

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Mas os três pinguins que estão no centro não alcançaram este estágio, por enquanto. Eles ainda não ficam em pé e estão bastante machucados, com a plumagem irregular. Um deles até já chegou sem o olho direito. “Não podemos dizer exatamente o que aconteceu com eles para ficarem assim. Podem ficar presos numa rede, bater num tronco, mas geralmente o maior problema é quando o óleo das embarcações pega nas suas penas. Isto desregula a temperatura deles e faz com que os pinguins sintam frio e venham à terra se aquecer. Eles ficam debilitados, sem alimento, e acabam trazidos para cá”, explica Gilberto Caetano Manzoni, coordenador do centro de reabilitação da Univali.

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O lado bom da história é que os três pacientes do centro da Univali já estão por lá há pouco mais de uma semana, o que aumenta suas chances de sobrevivência. Eles ainda não se alimentam sozinhos, mas estão comendo cerca de quatro pequenas sardinhas por dia, cada. Giovanna é quem abre o bico dos pinguins e coloca o peixinho lá dentro, até eles engolirem. Antes de ir embora, ela ainda liga um aquecedor, para que os animais durmam sem passar frio. “Como estão debilitados, com a plumagem irregular, eles sentem frio. Algumas pessoas que acham os pinguins na praia, colocam os coitados na geladeira ou freezer, pensando que vão ajudá-los, mas isto é errado. O ideal é não mexer neles e nos chamarem, para fazermos o atendimento, ou colocá-los numa caixa, para mantê-los aquecidos”, explica a protetora dos pinguins.

O processo de reabilitação dura, pelo menos, quatro semanas e Giovanna se emociona ao falar de quando a recuperação dá certo. “É uma sensação incrível poder colocá-los no mar novamente. Saber que vão voltar para seus grupos, se alimentar sozinhos”, ressalta.

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Pinguim-de-magalhães

Nome científico: Spheniscus magellanicus

Habitat: região da Patagônia, em zonas costeiras da Argentina, Chile e ilhas Malvinas, migrando até o Brasil ou Peru

Tempo de vida: de 15 a 20 anos

Tamanho e peso: atinge cerca de 70 centímetros de comprimento e pode pesar até seis quilos

Plumagem: negra nas costas e asas e branca na zona ventral e no pescoço

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Alimentação: à base de peixe, lulas, krill e outros crustáceos

Reprodução: formam casais monogâmicos e a fêmea põe até dois ovos, que levam entre 39 a 42 dias a incubar

População: mais de 400 mil na Patagônia

Curiosidades: chegam a se deslocar mais de 2,4 mil quilômetros a procura de alimento e podem mergulhar a até 90 metros de profundidade

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