O centro de Reabilitação de Aves Marinhas da Univali, em Penha, existe desde 1996 e já cuidou e devolveu à natureza cerca de 500 animais, entre pinguins, gaivotas, gaviões, corujas, urubus, trinca-ferros e outras aves. O índice de recuperação gira em torno de 50%, mas poderia ser maior, caso municípios e instituições privadas auxiliassem os trabalhos.
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Pelo menos é isto o que pensa Gilberto Caetano Manzoni, coordenador do centro de reabilitação da Univali. Ele exemplifica dizendo que as fundações do meio ambiente de Navegantes (Fuman) e de Itajaí ...
Pelo menos é isto o que pensa Gilberto Caetano Manzoni, coordenador do centro de reabilitação da Univali. Ele exemplifica dizendo que as fundações do meio ambiente de Navegantes (Fuman) e de Itajaí (Famai) levam animais debilitados para lá, mas os municípios, infelizmente, não auxiliam financeiramente o centro. Infelizmente, não há uma estrutura adequada para cuidar desses animais em todo o litoral brasileiro. O centro de reabilitação surgiu da necessidade da comunidade ter onde deixar estas aves machucadas e atendemos dentro do possível, destaca Gilberto.
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O coordenador acredita que fundações municipais de meio ambiente e até empresas como Portonave e o porto de Itajaí poderiam ajudar. Isto porque a grande causa da morte dos pinguins são os derramamentos de óleo na água, tanto de barcos de pesca quanto de embarcações maiores. Ou seja, todo mundo tem sua parcela de contribuição alfineta o especialista.
Parceria pode ajudar
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Gilberto lembra que a empresa Natubras Pescados fornece todo o alimento aos animais, mas hoje o centro precisaria de alguns medicamentos e, principalmente, formar uma equipe de trabalho permanente, com um profissional especializado e dedicado totalmente para a recuperação das aves.
Para isto, a Univali está para fechar um convênio com a Petrobras, através de um projeto para atender e recuperar aves petrolizadas. Aí conseguiremos manter melhor o centro. Serão cerca de dois mil reais por mês de recursos, mais uma contribuição de R$ 30 mil para ser investido em novas instalações. Não é o ideal, mas é muito melhor do que nada, destaca o especialista. A expectativa é de que os papéis sejam assinados em agosto e o trabalho comece já no mês seguinte.