O porradaço frontal entre a Fiorino, placa MAA 4869 (Brusque), e o caminhão Mercedes, placa LYK 2607 (Canoas/RS), no começo da manhã de ontem, tirou a vida de Élcio Tomázio, 28 anos, que dirigia o utilitariozinho da Fiat. A esbarrada rolou na altura do km 4 da BR-470, em Navega.
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Era 7h da matina quando Élcio invadiu a pista contrária em alta velô e acertou em cheio o bruto. A porrada foi tão forte, que a cabine da Fiorino ficou esmagada. A polícia Rodoviária Federal informou ...
Era 7h da matina quando Élcio invadiu a pista contrária em alta velô e acertou em cheio o bruto. A porrada foi tão forte, que a cabine da Fiorino ficou esmagada. A polícia Rodoviária Federal informou que o motora morreu assim que o socorro chegou ao local. Com o crânio e um bocado de outros ossos quebrados, o corpo de Élcio chegou à sede do instituto Médico Legal (IML) de Itajaí praticamente irreconhecível.
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Assustado e branco feito vela, o caminhoneiro Vanderlei Cleberson da Silva, 38 anos, conta que saía da empresa onde trabalha, a transportadora Lemes, localizada às margens da BR-470, quando o acidente aconteceu. Ele seguia em direção à BR-101 e diz que a Fiorino vinha no sentido contrário, em direção ao centro de Navegantes. De repente, relata, o utiliário cruzou a pista.
Vanderlei afirma que chegou a puxar a baita carreta pra direita da estrada. Mesmo assim, não conseguiu evitar a trombada. Eu consegui desviar, mas o carro bateu com a frente, em cheio, na lateral do caminhão quando eu estava já no acostamento. Foi uma pancada muito forte, lembra o motora do bruto. O rapaz da Fiorino ficou espremido entre as ferragens da cabine.
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O caminhoneiro não entende a razão que teria levado Élcio a mudar de rota de uma hora para outra. Acredito que ele estivesse dormindo, porque não deu a impressão de que iria ultrapassar ninguém. Saiu direto da pista, arrisca dizer o motora.
Pra Vanderlei, que testemunhou os últimos instantes de Élcio, o coitado jamais escaparia com vida do acidente. Cheguei perto do carro, e não pude fazer nada. Ele estava quieto, não se mexia, mas dava de ver que ainda estava vivo, recorda o caminhoneiro, que não sofreu sequer um arranhão.