O comandante da PM itajaiense, Altair Derner Filho, informou que ontem mesmo a polícia Militar deu início a sindicância pra apurar os fatos. Ele já adiantou que quer a expulsão do soldado. Quero uma abertura de sindicância rápida, para depois abrimos o processo de exclusão da polícia Militar, informou.
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A pena para infrações graves, na carreira militar, vão desde sanções administrativas até a exclusão. Como ele não tem estabilidade, temos condições plenas, através do rito sumário, de excluí- ...
A pena para infrações graves, na carreira militar, vão desde sanções administrativas até a exclusão. Como ele não tem estabilidade, temos condições plenas, através do rito sumário, de excluí-lo da corporação, revelou o comandante.
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O procedimento administrativo dura em média 30 dias período que são analisadas provas e depoimentos de testemunhas. Depois um oficial designado pelo batalhão fica encarregado de opinar pelo desligamento ou não do soldado.
Envolvido com o crack
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Filho do sargento da PM Ademar Torcatto de Oliveira, Diekson trampa como soldado há cerca de cinco anos. Há um ano e meio, segundo Derner, a junta médica da corporação afastou o soldado, após julgá-lo incapaz de trampar nas ruas por ser dependente de crack. Automaticamente, Diekson foi proibido de usar a arma, a farda da polícia e passou a ter acompanhamento psiquiátrico dentro da corporação. Atualmente, ele prestava serviços administrativos e, inclusive, chegou a trampar numa obra dentro do batalhão.
Derner acredita que a proximidade diária com as drogas, por causa das funções de um soldado, fez com que Diekson aumentasse a estatística de usuários de crack na city peixeira. Mesmo um PM, segundo o comandante, tá sujeito a atitudes como a do soldado-assaltante.A maioria dos policiais da nossa corporação é forte, mas também temos homens fracos, mais propensos a isso, justificou o sargento.