Durante investigações de uma quadrilha que comandava o tráfico de drogas em Camboriú, a equipe da Diretoria de Investigação Criminal (DIC) interceptou algumas ligações de celulares. Pra surpresa dos homisdalei, as conversas partiam de dentro do xilindró.
Continua depois da publicidade
Pro delegado chefe da Diretoria Estadual de Investigação Criminal (Deic), Renato Hendgs, o Renatão, falta interesse das otoridades estaduais pra dar um jeito nos celulares nas mãos de presos. Não ...
Pro delegado chefe da Diretoria Estadual de Investigação Criminal (Deic), Renato Hendgs, o Renatão, falta interesse das otoridades estaduais pra dar um jeito nos celulares nas mãos de presos. Não bloqueiam o sinal das cadeias por incompetência, lascou.
Continua depois da publicidade
O diretor do presídio de Balneário Camboriú, Leandro Kruel, garante que não sabia que a quadrilha dava seus pitacos de dentro do presídio. Afirma que a segurança é feita por lá através da revista pessoal e dos detectores de metal. Conta que todos são obrigados a tirar a roupa e até as comidas são verificadas. Como não podemos tocar nos visitantes, pode haver uma brecha nesse sentido, alerta. Ele quer uma cópia das gravações da polícia pra descobrir qual foi o erro e que procedimentos devem ser seguidos pra incrementar a segurança.
Ele afirma que as revistas são feitas toda semana nas jaulas pra garantir que não estão sendo abertos buracos pra esconder celulares. Informa que há cerca de três meses não encontram os aparelhinhos por lá. Leandro diz que seria bacana a instalação dos bloqueadores eletrônicos de sinal, mas que o investimento depende apenas do governo do estado. Tem também a posição geográfica de Balneário que pode comprometer a vizinhança.
Continua depois da publicidade
A galera da secretaria de Segurança Pública garantiu que estuda formas de instalar os bloqueadores. Ainda não há data pra compra dos aparelhos avaliados em cerca de R$ 1 milhão.
O caso que levantou a bronca
Segundo o delegado Daniel Garcia, Leandro da Silva Souza, 25 anos e Derick Santos Waltrick, 30, comandavam bocas de fumo, mesmo estando enjaulados por tráfico.
O administrador dos antros do lado de fora era o mano de Leandro, Luís Henrique da Silva Souza, 22, o Naca. Na manhã de terça-feira, Leandro e Derick, que ganharam o arrego dos sete dias de liberdade, foram enjaulados dinovo pelo crime. Com eles caíram Naca e a mamãe, Sirlei Amélia do Nascimento, 46.