Um morador de Balneário Camboriú pagou caro pelo fetiche de fazer um programa com um travesti. Na madrugada de ontem, ele parou o carango ao lado de um travecão e, antes que pudesse lhe convidar pra um afair e afogo, foi ameaçado com uma faca e roubado. A polícia Militar descobriu o endereço do travesti-assaltante e o prendeu.
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A vítima contou à PM que, por volta da 1h, parou o carro ao lado do travesti perto da rua 10, entre a Terceira e a Quarta avenida. Antes que pudesse combinar os valores do programinha, Leandro Dantas ...
A vítima contou à PM que, por volta da 1h, parou o carro ao lado do travesti perto da rua 10, entre a Terceira e a Quarta avenida. Antes que pudesse combinar os valores do programinha, Leandro Dantas da Silva mostrou uma faca e anunciou o assalto. Ele entrou no carro e fez o coitado dirigir até a rua Argentina, no bairro das Nações.
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O assaltante largou a vítima e o carro por lá e simandou levando um celular e R$ 500 em dindim. A PM foi chamada e deitou o cabelo atrás de Leandro. Os milicos conseguiram descobrir o endereço do traveco.
Na casa do assaltante, além de Leandro, a PM encontrou outro travesti, o Luís Roberto Arfen Rafaeli. O cara tava com um trabuco calibre 38 com a numeração raspada. Os dois foram levados pra depê e autuados em flagrantes.
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Virou moda
O comerciante E.S., 28, viveu a mesma situação, mas com vergonha de ser identificado por parentes e amigos, não procurou a polícia. Ele conta que, há algumas semanas, foi atrás de uns travecos na Terceira avenida. O travesti entrou no carango e eles seguiram pra rua 10. Quando chegamos ao final da rua, ele disse que tava com calor e falou pra eu abrir as janelas. Um minuto depois, vi um cara chegando perto do carro com uma arma, conta.
O bandido levou o celular e a carteira do comerciante com R$ 150. E o travesti ficava a todo momento tentando passar a minha carteira pro assaltante, afirma. Depois do assalto, E. retornou pro início da rua 10 na contramão. Nesse momento, o travesti teria saltado do carango e ido em direção a um grupo de travecos, que riam da situação. Eles gritavam que eu não era o primeiro e que estava muito fácil assaltar quem procurava os travestis, comenta. Pra ele, bandidos e travestis tão atuando em bando e a polícia estaria fazendo pouco caso das ocorrências.