Itajaí

Familiares protestam na frente da depê

Principal suspeito do crime, um cara casado que era amante da mulher, nem foi ouvido ainda pelos homidalei

Um grupo de pouco mais de 10 pessoas sijuntou ontem à tarde pra exigir justiça. Parentes da cozinheira Marlene Machado, 37 anos, torturada e assassinada em 4 de agosto no bairro Monte Alegre, em Camboriú, querem mais agilidade da polícia na investigação do bárbaro crime. Eles afirmam que já há suspeito do crime e este, sequer foi chamado pra sisplicar.

Com cartazes e fotos, os familiares e amigos de Marlene fizeram o berreiro em frente à depê do Monte Alegre. Sem condições pra pagar advogado, pediam paz e justiça. “Sei que passou só alguns dias ...

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Com cartazes e fotos, os familiares e amigos de Marlene fizeram o berreiro em frente à depê do Monte Alegre. Sem condições pra pagar advogado, pediam paz e justiça. “Sei que passou só alguns dias, mas já dava pra ter sido feito algo”, alfineta Solange Machado, irmã da cozinheira. Pros familiares, a morte tá relacionada com o fato dela ser amante do pedreiro H.S. O cara é casado e o rolo entre os dois já tinha dois anos.

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Dona Nilza Machado, mãe de Marlene, não parava de chorar. A mulher reuniu forças pra caminhar até a depê pra meter pressão na polícia. “Ela não fazia mal a ninguém”, disse. A cozinheira teria sido torturada, amordaçada, teve os braços e pernas amarrados e o pescoço quebrado. O filho mais novo da cozinheira, Kaliton Ruan, de nove anos, também participou do protesto. “Vim pra apoiar”, limitou-se a dizer.

O carpinteiro Pedro de Oliveira, 54, tio de Marlene adianta que podem rolar mais manifestações se a família não ver solução. Afirma que o próximo passo será berrar pro ministério Público, delegacia regional e secretaria de segurança. Como líder da comunidade, afirma que foi um dos sujeitos que suou a camisa pra erguer a delegacia do Monte Alegre. “Depois de tanta batalha eles não mostram resultado?”, provoca.

A manifestação reuniu uma pequena multidão de curiosos. “É uma pena o que aconteceu com ela. A família tem mais é que exigir justiça”, afirma a zeladora Cristina Santana, 33, que tava entre o povão que bizolhava o berreiro.

Coitada tinha perdido o marido há três anos por causa de piripaque no coração

Esta é a segunda tragédia que abala a família Machado. Os três filhos de Marlene convivem há três anos com a tristeza de não ter o pai ao lado. O homem morreu do coração. Desde então, os filhotes de nove, 13 e 22 anos vivem na casa de parentes, pois a mãe não tinha condições de bancá-los sozinha com o salário de cozinheira.

A irmã, Maria Stazviski, 27, conta que o menino do meio enfrenta problemas na escola. “Ele está revoltado, não estuda mais direito. Já reprovou dois anos”, diz. O rapaz só fala agora que quer se formar advogado pra lutar por justiça pela mãe.

Maria também se preocupa com os outros dois sobrinhos. Embora não vivessem na mesma casa com a mãe, procuravam manter contato diário e tinham bom relacionamento com a Marlene. “Como eles vão se criar? Vão ficar revoltados em não ver solução”, lascou a moça, revoltada com o suposto descaso da polícia Civil.

Falta de tiras atrasa investigações, diz delegada

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A delegada substituta Ruth Heingarante do Monte Alegre garante que tem feito o possível pra solucionar o crime. Conta que já tentaram intimar o amante de Marlene, mas ainda não encontraram o cara em casa. A dotora diz que quando a tragédia aconteceu os homidalei foram no local e coletaram pistas. Também já foram tomados o depoimento dos familiares. A polícia têm até o dia 4 do mês que vem pra encerrar o inquérito.

A delegada admite, no entanto, que o policiamento é mirrado. “Realmente faltam policiais pra atender aqui e agirem na investigação da rua”, lamenta. Por lá trampam apenas dois tiras por plantão.

 

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