A sexta-feira foi diferente no mercado público de Itajaí. Funcionários da prefa e da defesa civil deram um pulo lá pra fazer os comerciantes adequarem o espaço interno de acordo com as medidas de segurança do corpo de Bombeiros. O fato rolou após uma vistoria feita pelos vermelhinhos e pela turma da vigilância sanitária, que julgou que os corredores cheios de objetos ameaçavam a integridade dos frequentadores.
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O coordenador da defesa civil peixeira, Everlei Pereira, disse que o lugar precisa atender a medidas de segurança contra incêndios, baseadas no decreto estadual 4.909/94. As normas fixam as condições ...
O coordenador da defesa civil peixeira, Everlei Pereira, disse que o lugar precisa atender a medidas de segurança contra incêndios, baseadas no decreto estadual 4.909/94. As normas fixam as condições que devem possuir as construções pra que as pessoas que estejam dentro possam abandonar o lugar, em caso de incêndio, e também pra permitir o fácil acesso de auxílio externo.
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Everlei explica o que é necessário pra atender ao pedido. O principal aqui é eles manterem 2,5 metros no corredor e sempre estarem com os quatro portões de saída abertos. Isso é um decreto, não tem do que reclamar. Tem é que cumprir, lasca, mostrando os objetos que não podem nunca estar no espaço comum. Cerâmicas, panelas, fogões e redes não podem ficar no corredor, define.
A arquiteta Silvana Pitz lembra que a necessidade de se fazer os ajustes no mercado público já é antiga. Segundo ela, os comerciantes permissionários foram notificados duas vezes e seguiram descumprindo o acordo. Eles estavam excedendo os limites, não queríamos fazer isso, mas não teve jeito. Eles precisam recuar os objetos, comenta, lembrando que a exigência não é da fundação Cultural, mas sim dos vermelhinhos e da defesa civil.
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