A chuvarada de ontem provocou a queda de quatro barreiras e alagamentos em pelo menos quatro pontos de Penha. Pelas contas da defesa Civil, 69 famílias tiveram que deixar suas casas e pedir socorro em baias de parentes ou amigos. Uma casa chegou a ser destruída parcialmente com a queda de uma barreira. Foi decretado estado de emergência na cidade.
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Só no morro do Quilombo, no centro da cidade, foram dois deslizamentos. O mais grave deles, na encosta leste. Era começo da manhã quando a terra cedeu e uma grande quantidade de barro e árvores ...
Só no morro do Quilombo, no centro da cidade, foram dois deslizamentos. O mais grave deles, na encosta leste. Era começo da manhã quando a terra cedeu e uma grande quantidade de barro e árvores despencaram em direção à praia. Se a barreira voltar a ceder, corre o risco de atingir o quiosque norte da praia do Quilombo. No lado inverso do morro, uma pequena barreira caiu pertinho da câmara de Vereadores.
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Houve ainda um deslizamento de terras no bairro Santa Lídia, perto da entrada das Pedreiras, na divisa com Navegantes. Uma casa foi atingida pela lama que deslizou do morro. Mas como os moradores já haviam saído, ninguém se feriu.
Também rolou uma queda de barreira no bairro Nossa Senhora de Fátima, na região do Quati. Nenhuma casa foi atingida ou está ameaçada com os deslizamentos nessa comunidade.
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Os alagamentos
A maioria das casas atingidas foi no loteamento da Cohab. Foram 68 casas com água dentro, informou Jhonny Coelho, comandante do corpo de Bombeiros Voluntários e coordenador da defesa Civil.
Os alagamentos ainda interditaram os acessos à região do morro do Bugre, no bairro Santa Lídia. O rio Iriri, na região do Quati, transbordou em vários pontos.
A situação também ficou feia na rua João Luís Justino, que dá acesso ao loteamento Mariscal. Um ribeirão transbordou e a forte correnteza impediu a passagem pelo local durante praticamente todo o dia.
Pra quem ligar e pra onde ir
Mesmo acreditando que a situação não vai ficar cabeluda, Jhonny Coelho diz que já está montado um esquema de recepção para as famílias que possam vir a ficar desabrigadas. Duas escolas e um salão paroquial irão servir de abrigo.
Quem mora na região norte e no centro da cidade vai se abrigar na escola municipal Rubens João de Souza, que fica ao lado do hospital. O pessoal do Gravatá poderá pedir ajuda na escola estadual Antônio Rocha de Andrade. Quem mora na Armação ou na região do Maca, vai na praia de Armação. O telefone pra pedir socorro é o 3345-1001.
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