Itajaí

Polícia grampeia trio envolvido na execução de latoeiro

Assassino, mandante e comparsa foram ontem pra trás das grades

Tiras da divisão de Investigações Criminais (DIC) de Itajaí desvendaram o mistério que envolvia a morte do latoeiro Júlio César Fagundes, 24 anos, ocorrida em 5 de setembro, na boate Terra Brasil, antiga Kubanacan, no bairro Cordeiros, em Itajaí. Ontem pela manhã, com a ajuda da polícia Militar, a equipe do delegado Alan Pinheiro de Paula guentou os bandidos Leonardo Adriano Furtado, o Lele, 18 anos, autor dos disparos que mataram Júlio; Isionei Rosa, o Tuco, 27, mandante do crime; e Jhonatan Maciel, o Tutinho, 23, que participou da trama. A polícia descobriu que a execução aconteceu por pura banalidade. Alguém teria dito a Tuco que sua namorada foi galanteada pelo latoeiro no interior do bate-coxas. Enciumado, Tuco acionou os amigos Lele e Tutinho pra mandar Júlio pra terra dos pés juntos.

A prisão dos caras foi facilitada pelo registro das câmeras de segurança de uma empresa que tem pertinho do Terra Brasil. As imagens mostram o passo-a-passo dos criminosos. “Essas imagens com certeza ...

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A prisão dos caras foi facilitada pelo registro das câmeras de segurança de uma empresa que tem pertinho do Terra Brasil. As imagens mostram o passo-a-passo dos criminosos. “Essas imagens com certeza nos ajudaram a localizar os criminosos”, afirmou o investigador de polícia Hudson Rodrigues.

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Presos na porta de casa

Passava pouco das 6h30 da matina, quando policiais da DIC e da PM peixeira foram até três endereços na periferia de Itajaí, pra fazer as prisões, já decretadas pela dona justa. Tuco foi encontrado numa baia da rua Padre Paulo Côndola, no bairro São Viça.

Na rua Constantino D’ivanenko, na região do Imaruí, no bairro Barra do Rio, a PM pegou Tutinho. Na baia ainda foi recapturado Jean Carlos Machado Maciel, que tava foragido do presídio de Itajaí, onde cumpria pena de seis anos e dois meses por assalto.

Ainda na rua Constantino Divanenko, os policiais encontraram Lele caminhando. Ele é o homem que aparece nas gravações de vídeo mandando os cinco tirombaços que mataram o latoeiro Júlio. Na Dic, ele admitiu ter puxado o gatilho.

Ação policial também desmonta boca de crack

A ação policial que prendeu os três homens envolvidos na morte de Júlio também acabou com uma boca de crack estourada. O ponto de distribuição da droga pertencia a Lele.

Como a polícia já tinha informações de que o cara mandava num ponto de tráfico no Imaruí, resolvou dar um pulo na casa do figura, que fica na rua Pedro Teixeira de Melo. E não deu outra. Lá, encontrou o casqueirinho C.M.A., 16 anos, que ajudava a comercializar a porcariada.

No local foram apreendidas 29 pedrinhas de crack já embaladas e uma pedrona de 50 gramas, além de dois torrõezinhos de maconha. Uma dinheirama miúda, que seria fruto da venda da porcaria,também foi recolhida pela PM.

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Júlio morreu por cantar a mulher de Tuco

O latoeiro Júlio foi executado às 4h30 da madruga quando saía do antigo Kubanacan, na avenida Reinaldo Schmithausen, nos Cordeiros. Ele estava de carona num Fox preto quando rolou o crime. Com um revólver calibre 38, Lele enfiou o braço pela janela do carango e meteu cinco balaços. O tiro que provocou a morte de Júlio entrou pelas costas e atravessou seu peito. Os demais disparos acertaram também a parte direita do corpo do rapaz.

Quando os paramédicos do corpo de Bombeiros chegaram, o latoeiro já estava morto. O rapaz era solteiro, morava no bairro Cidade Nova e já teria passagens pela polícia por porte de armas.

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Mexeu com a gata errada

O crime rolou porque Júlio César, que teria dado em cima de uma porção de mulheres naquela noite, também ciscou pra cima de uma namorada de Tuco. Irritado, o cara chamou o amigo Tutinho, e ambos planejaram lá mesmo na boate como executaria o don Juan, afirmou o delegado Alan Pinheiro de Paula. “O Tuco ligou para o Lele e foi buscá-lo na casa dele para praticar o crime”, contou o investigador Hudson Rodrigues.

Uma das câmeras externas de segurança de uma empresa registrou o momento exato em que Tuco chega com Lele em um Corsa prata. O carango é do mandante da execução. Ambos esperaram no carro até que Júlio César e um amigo deixassem o Terra Brasil. “Alguém de dentro da boate avisou o Júlio que alguém queria matá-lo e que era para ele sair de lá”, contou ainda o agente.

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Tiro foi dado à queima-roupa

Assim que os dois amigos deixaram a boate e seguiram em direção ao Fox, Lele saiu de fininho do Corsa e ficou de tocaia na entrada do estacionamento da casa noturna, por onde o carango dos rapazes sairia. Quando o carro passou pelo local, o pistoleiro correu em direção à janela do carona e disparou, à queima-roupa, os cinco tirombaços.

Desesperado, o motorista do carango, que não teve o nome revelado pela polícia, acelerou forte e trombou, cerca de um quilômetro adiante, na rótula da entrada da avenida Irineu Bornhausen, a Caninana.

Tutinho foi preso porque acompanhou Lele e Tuco no assassinato.



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