Brigas por pontos de pesca e acusações de furtos de rede teriam sido os motivos do assassinato de um homem e seu filho ontem pela madruga na boca da barra do rio Itapocu, entre Barra Velha e Guaramirim. Os corpos dos pescadores Antonio José Hainz, o Tonho Cara Suja, 57 anos, e Ezequias Hainz, 32, foram encontrados ao amanhecer, com balaços na cachola, por outro pescador, que avisou à polícia Militar da Barra Velha.
O corpo de Ezequias estava caído no molhe norte da boca da barra do Itapocu, ainda sobre as pedras. Tonho Cara Suja tava jogado no chão de uma bateira, que flutuava na margem oposta do rio. O caso ...
 
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O corpo de Ezequias estava caído no molhe norte da boca da barra do Itapocu, ainda sobre as pedras. Tonho Cara Suja tava jogado no chão de uma bateira, que flutuava na margem oposta do rio. O caso será investigado pela polícia Civil de Araquari. Vamos começar a ouvir, primeiro, os familiares das vítimas, disse o investigador Gelson Machado.
Tanto o tira de Araquari quanto a PM da Barra Velha desconfiam que o crime seja fruto de uma rixa das brabas entre pescadores das duas cidades. Os homens do mar estão há anos brigando por pontos de pesca. Também rola estresse entre os dois grupos por furtos de redes e outros equipamentos que seriam praticados pelos próprios colegas. Há vários boletins de ocorrência relatando esse tipo de coisa e há acusações de ambos os lados, afirmou o investigador Gelson, referindo-se aos pescadores das duas citys.
Até mesmo os bombeiros, que recolheram os cadáveres, conhecem a brigaceira entre os pescadores. É frequente a queixa dos pescadores de Barra do Sul, que reclamam que os de Barra Velha roubam suas redes, comentou o sargento Evandro Ribeiro Rodrigues, dos vermelhinhos da Capital do Pirão.
Era 7h45 da matina quando um pescador ligou pra PM da Barra Velha avisando sobre os corpos. Esse pescador foi o primeiro que os identificou como sendo pai e filho, contou um policial militar. Um cunhado do pescador mais novo também esteve no local e confirmou a identificação dos dois homens executados. Os corpos foram levados para o instituto Médico Legal (IML) de Joinville.