Foi mais fácil do que se pensava desvendar o assassinato do empreiteiro Luciano Mussi (e não Nicolau Mussi Neto, como o DIARINHO publicou em sua edição de ontem), 45, morto com seis tiros na manhã de quinta-feira, na frente do filho de 11 anos, no bairro Barra, em Balneário Camboriú. Ontem pela manhã, o também empreiteiro Aleomar Rodrigues, 35, principal suspeito do caso, se apresentou, admitindo ser o autor dos disparos e entregando a arma do crime. O assassino disse que agiu em legítima defesa.
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Os tiras da Divisão de Investigação Criminal (DIC) já tavam na cola de Aleomar. O matador tava sumidão do mapa até ontem pela manhã, quando se apresentou na delegacia regional acompanhado de um ...
Os tiras da Divisão de Investigação Criminal (DIC) já tavam na cola de Aleomar. O matador tava sumidão do mapa até ontem pela manhã, quando se apresentou na delegacia regional acompanhado de um advogado.
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O delegado Rodrigo Coronha, responsável pela investigação, disse que o empreiteiro confessou o crime. Aleomar teria dito ao dotô que na segunda-feira teve um briga com Luciano por conta de uma suposta dívida de R$ 300. O homem que morreu teria detonado seu carango como forma de pressão pra ter a grana. Desde então, alegou o matador ao delegado, tava se sentindo ameaçado pelo colega de profissão.
O encontro entre os dois na manhã do crime teria sido uma coincidência. Ele diz que agiu em legítima defesa, porque achou que a vítima tava armada, contou o policial. Mas, pro delegado, tudo indica que Aleomar planejou o crime. Junto ao corpo que levou os seis balaços não foi encontrada nenhuma arma.
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Como o criminoso não foi preso em flagrante, a polícia Civil precisa de um mandado judicial pra colocá-lo atrás das grades. O delegado Coronha informou que, por enquanto, Aleomar vai responder o processo em liberdade. O dotô revelou, no entanto, que vai pedir a prisão preventiva. Só não sei se a autoridade judicial vai conceder, comentou.
Aleomar ainda disse, durante o depoimento, que não sabia da presença do filho de Luciano no local do crime. O empresário-assassino mora na Barra, mesmo bairro em que matou o colega empreiteiro.
Luciano tava indo buscar um funcionário num conjunto de quitinetes na rua Donaciano Santos quando foi surpreendido por Aleomar e levou os balaços. O filho de 11 anos, que tava dentro do carro, assistiu o crime.