Itajaí

Saída das baladas da praia Brava atormenta moradores de Cabeçudas

Blitz que rolou no final de semana ajudou, mas solução pra perrengue tá difícil

Muros mijados, garrafas de birita jogadas nos cercados e muita gritaria ao longo da madruga. É dessa forma que o gerente de vendas e morador de Cabeçudas Mauro Albuquerque, 42 anos, tem passado os finais de semana, ano após ano. Apesar da demora pra reclamar, Mauro louvou às otoridades de trânsito pela blitz do último finde, que apreendeu, na Cabeçudas, uma pá de carangos na saída das baladas da praia Brava.

O morador pede que a ação não seja uma medida momentânea, mas uma constante na localidade. Em 2010, ele angariou a participação de 70 famílias do bairro em um abaixo-assinado entregue ao Ministério ...

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O morador pede que a ação não seja uma medida momentânea, mas uma constante na localidade. Em 2010, ele angariou a participação de 70 famílias do bairro em um abaixo-assinado entregue ao Ministério Público. A assessoria da 10ª promotoria de Itajaí informou que o documento, junto com diversas reuniões, foi importante para a criação de um termo de Ajuste de Conduta (TAC), determinando que as baladas da praia Brava fechem às 6h. Foi por conta desse TAC que houve a blitz no finde.

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No entanto, pro morador, o perigo tá mesmo na saída das baladas. Sem rota alternativa, os carangos são obrigados a passar por Cabeçudas pra ir embora e viram a madruga tocando o terror nos moradores. “Não é só o que a gente vê. Mas se um cara desses sai doidão e mata outros na estrada? Se atropela uma criança ou um pai de família, como é que fica?”, questiona.

Butuca ligada

Até os agentes de trânsito e a polícia siencheram de tanta reclamação vinda das Cabeçudas. “Essa ação foi baseada nas reclamações dos moradores a respeito do som alto dos carros que passam patinando, fazendo manobras bruscas e andando na contramão”, revela o abobrão da coordenadoria de Trânsito e Transportes de Itajaí (Codetran), José Alvercino Ferreira.

Zé ainda garante que essa ação será contínua. Sempre que tiver festa nas casas noturnas da Brava, uma barreira será montada em parceria com as polícias Civil e Militar.

Terence Reiser, sócio do Kiwi Bar, uma das baladas que agita a praia Brava, opinou que quem precisa mudar são os baladeiros, e não a balada. “A casa noturna é responsável pela balada, não pelas pessoas. As pessoas têm que ter educação”, lasca. O empresário acredita que a efetividade das barreiras dependerá da abordagem dos policiais. “Se os profissionais envolvidos forem educados e não autoritários, acho legal. Mas o que acaba acontecendo são abordagens de maneiras equivocadas e isso acaba repercutindo negativamente pro turismo na cidade, que ainda é muito precário em Itajaí”, completa.

A direção do Warung, alvo de muitas denúncias de perturbação por causa do barulho, não foi localizada pra comentar o assunto.






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