No mês que vem, Isaias Ferreira Santiago, o Pelé, e os irmãos Paulo Alves de Souza e Anderson Alves de Souza enfrentarão o bancos dos réus na comarca de Camboriú. Eles são acusados de assassinar por engano o deficiente físico Eneri de Souza, irmão de um desafeto do ex-prefeito Edson Olegário (PDT), o Edinho. O político, acusado de ser o mandante do crime, conseguiu silivrar do julgamento temporariamente e ainda aguarda a resposta da dona justa pro seu pedido pra silivrar da bronca. O júri foi marcado pra final de novembro.
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Pelé era segurança de Edinho em 2008. Teria feito o contrato com os Souza para o assassinato de um inimigo político. Os pistoleiros acabaram se enganando e mataram Eneri, que era irmão do homem ...
Pelé era segurança de Edinho em 2008. Teria feito o contrato com os Souza para o assassinato de um inimigo político. Os pistoleiros acabaram se enganando e mataram Eneri, que era irmão do homem jurado de morte. Eles enfrentarão o júri popular a partir das 9h de 23 de novembro, no fórum da Capital do Mármore. Os sete jurados já foram sorteados pela dona justa, que mantém em segredo seus nomes.
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Edinho e o seu cunhado e ex-secretário de Obras, Vagner Correia de Souza, também acusados do crime, não serão julgados em novembro. Depois da decisão da dona justa de Camboriú pro caso ter que ir a júri popular, dada em outubro do ano passado, eles apelaram pro Tribunal de Justiça e conseguiram, por enquanto, atrasar a bronca pra cima deles. Os desembargadores do TJ ainda não se manifestaram sobre o pedincho de Edinho pra não enfrentar o júri.
O crime
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Edinho e os outros quatro acusados foram presos no início do ano passado. Eneri era deficiente físico e morreu com os pipocos em agosto de 2008, quando estava sentado na frente de casa, em Camboriú. Seu irmão era uma das testemunhas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurava tramoias de obras da época em que Edinho estava à frente da prefa. Pra acusação, Vagner e Isaias teriam contratado os irmãos Souza pra dar um jeito no desafeto político, mas acabaram matando a pessoa errada.