Alexandre Santos Lutz, 37 anos, até tentou, mas não conseguiu escapar da morte. Cansado de correr de seus algozes, sentou na cadeira de uma lanchonete pra recuperar o fôlego e lá mesmo foi fuzilado. O crime, cometido sem dó nem piedade por dois homens ainda desconhecidos, aconteceu às 7h da matina de ontem, na avenida do Estado Dalmo Vieira, perto da praça das Sereias, centro do Balneário Camboriú.
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Testemunhas contaram à polícia que Alexandre já vinha sendo perseguido por dois malencarados em uma motoca. Ele teria chegado esbaforido no pátio de um bar que ainda estava fechado e sentou numa ...
Testemunhas contaram à polícia que Alexandre já vinha sendo perseguido por dois malencarados em uma motoca. Ele teria chegado esbaforido no pátio de um bar que ainda estava fechado e sentou numa cadeira para descansar. Logo depois, a dupla que o perseguia chegou e o caroneiro da cabrita, na mó crueldade, disparou três tiros contra o homem que, ainda na cadeira, tentava recuperar o fôlego. Dois atingiram o peito e outro, a barriga.
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O bareco tinha sido fechado por volta das 4h da madruga, mas havia ainda alguns funcionários por lá, esperando pra entregar a chave pros colegas do próximo turno. Até então eles não tinham reparado em Alexandre do lado de fora. Só quando os tiros foram disparados é que eles perceberam o que tinha rolado.
Alexandre foi socorrido pelos bombeiros, mas morreu a caminho do hospital. Ele tava sem documentos, mas como já era conhecido da polícia, os homi não tiveram dificuldades em identificá-lo. Os familiares o reconheceram oficialmente ainda pela manhã. Ninguém no boteco o conhecia.
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Uma fonte policial informou que Alexandre era dependente de crack. E tudo indica que foi o vício da pedra maldita que o levou à morte. A suspeita dos homidalei é que ele teria pago com a própria vida uma dívida de drogas. Alexandre morava na rua 10, no centro da cidade, e vivia dando trabalho pra família.
Em 2009, chegou a ser preso por tráfico de uma pequena quantidade de drogas. Teria pego a porcaria pra vender e levantar algum dinheiro com objetivo de sustentar o vício. Levado pro cadeião, acabou levando mó pau de uns traficantes pra quem devia dinheiro.