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Como o fórum de Navega não tem estrutura prum júri popular, o julgamento rola na city peixeira às 9h30 da matina. A juíza do caso é Márcia Krischke Matzenbacher e o júri será aberto ao público.

Como o fórum de Navega não tem estrutura prum júri popular, o julgamento rola na city peixeira às 9h30 da matina. A juíza do caso é Márcia Krischke Matzenbacher e o júri será aberto ao público.

A barbaridade

O crime aconteceu em 21 de dezembro de 2009. Diego encontrou a ex no bairro São Domingos, agarrou a moça pelos cabelos e bateu com a cabeça da coitada num muro. Um homem que viu a safadeza tentou socorrer Rosane, mas o gurizão sacou um trabuco e mandou o tiozinho vazar. Pra terminar o serviço, Diego deu várias pancadas na cabeça da amada. A moça morreu com o rosto desfigurado.

Depois do bárbaro crime, Diego fugiu correndo a pé e desapareceu. Em abril do ano passado, os tiras da depê dengo-dengo descobriram que o assassino se escondia em Cafelândia, no oeste do Paraná.

Família vai em peso assistir ao julgament

A família de Rosane vai em peso assistir ao júri e espera que Diego seja condenado. “Eu desejo é que ele pegue o maior tempo de cadeia possível”, anseia Maristel Rodrigues Cardoso, 36, que é tia e tinha uma convivência quase diária com a garota assassinada. “Espero justiça, porque está difícil pra todos nós”, diz a mãe Roseli Cardoso Corrêa, 45.

A dona de casa Roseli não esconde a dor. Até hoje, afirma, sofre com a morte da filha. “Acho que um ser humano não faria o que ele fez, nem sei como te falar”, desabafa a mulher, sem entender direito a razão do crime. “Ele (Diego) sabia conversar, era muito educado, mas ele enganou todos nós”, lasca. E completa, inconformada com a crueldade: “Pra mim, agora ele é um monstro. O que ele fez com a minha filha não tem perdão”.