A Job Recursos Humanos, empresa gaúcha responsável pela limpeza da Marejada, tá toda enrolada. Além das broncas com a dona justa na city peixeira, a prefa de Blumenau também teria congelado o pagamento do serviço que é feito na Oktoberfest, onde a firma ganhou a licitação pra deixar tudo limpinho. A informação é do sindicato de Empresas Prestadoras de Serviços de Asseio e Conservação de Blumenau (Sindlimp), que recebeu denúncias de trabalhadores contra a Job. Na Terra dos Alemóns, os peões da empresa fizeram o mesmo que os peixeiros e denunciaram pra Justiça que estão sendo tratados pior que bicho. A prefa de Itajaí pretende banir a firma de qualquer licitação futura.
Com o perrengue, pode-se dizer que a Marejada e a Oktober têm algo em comum: as supostas safadezas da Job. O presidente do Sindlimp, Emílio Seixas, informa que a prefa de Blu já garantiu que a empresa ...
 
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Com o perrengue, pode-se dizer que a Marejada e a Oktober têm algo em comum: as supostas safadezas da Job. O presidente do Sindlimp, Emílio Seixas, informa que a prefa de Blu já garantiu que a empresa não vai receber um tostão até regularizar a situação trabalhista de todos os funcionários. Eles estão usando poucos funcionários e ainda pagam menos do que a convenção coletiva determina. Já temos um documento da prefeitura que garante que eles não vão pagar os R$ 300 mil pelo serviço na Oktoberfest até que a empresa corrija todos os problemas, conta Emílio.
A história não é diferente em Itajaí. Denúncias do sindicato de Empresas de Asseio de Conservação de Itajaí (Sinvac) revelam que a Job chega a utilizar menos de um terço do número de funcionários previsto no contrato de licitação, e ainda os trata como escravos. Alguns reclamam que têm que trabalhar 20 horas por dia e só bebem água da torneira. As denúncias foram levadas à Vara da Justiça do Trabalho de Itajaí. Para garantir o pagamento dos funcionários, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 55 mil que a empresa receberia da prefeitura de Itajaí, informa o advogado do Sinvac, João Martins.
Nunca mais
De acordo com a secretária de Turismo de Itajaí, Rogéria dos Santos de Gregório, a empresa pode ser proibida de participar de licitações na city. Já advertimos e multamos a empresa. Eles também já foram informados que só irão receber o pagamento total, de R$ 129 mil, após regularizarem o pagamento dos funcionários. Além disso, vamos avaliar se eles poderão participar de outras licitações em Itajaí, diz a bagrona.
A decisão do juiz Roberto Guglielmetto, da Vara do Trabalho peixeira, foi publicada na última terça-feira. Ela determina o congelamento do dindim da empresa e ainda prevê uma audiência com os responsáveis da Job e da prefa peixeira, no dia 8 de novembro, pra sisplicarem sobre todas as broncas. Mais uma vez, ninguém da firma gaúcha foi encontrado pra falar sobre o assunto.