A terça-feira foi movimentada pros trabalhadores grevistas do porto de Itajaí. A direção do sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga do Porto teve um plá de mais de sete horas com representantes da APM Terminals - empresa responsável pela operação do terminal peixeiro -, Ministério Público do Trabalho e superintendência do porto. Além disso, parte dos grevistas fez uma passeata pra protestar na câmara de vereadores. Mas não teve jeito: a greve continua. Segundo a APM, o prejuízo já passa de R$ 3 milhões.
A bronca por questões salariais da classe completa seis dias hoje e promete ir longe. O diretor do sindicato dos conferentes, Laerte Miranda Filho, informa que, na reunião, os trabalhadores apresentaram ...
 
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A bronca por questões salariais da classe completa seis dias hoje e promete ir longe. O diretor do sindicato dos conferentes, Laerte Miranda Filho, informa que, na reunião, os trabalhadores apresentaram uma contraproposta que será levada aos chefões da APM pelo superintendente do porto peixeiro, Antônio Ayres, e pelo procurador-chefe da delegacia Regional do Trabalho, Antônio Alfredo Hack. Eles ofereceram uma proposta, que nós recusamos. Os conferentes estão irredutíveis na decisão de continuar a greve. Infelizmente, nada mudou. Enviamos uma contraproposta para a APM, e agora vamos esperar uma resposta, conta Laerte. Os conferentes ainda marcaram presença na sessão da câmara pra pedir o apoio dos edis.
Prejuízos
Em nota, a APM informou que nove navios já deixaram de atracar no porto peixeiro desde quinta-feira, e que isso representaria um prejuízo de cerca de R$ 3 milhões. Além disso, o papéli esclarece que, nos seis dias de greve, mais de 5,5 mil contêineres já deixaram de ser movimentados.
A bronca começou no final de setembro, quando o contrato entre o sindicato dos conferentes e a APM terminou. Ao invés de renovar o documento com os peões, a empresa abriu um edital pra contratação de 24 conferentes. No edital, o salário era 30% menor do que o do acordo anterior, além de outros benefícios que seriam perdidos. Um conferente do porto de Itajaí ganha hoje, em média, R$ 8 mil.