Depois de 19 horas entre pousos e decolagens, tudo o que a empresária S.V., 35 anos, queria, era relaxar. Ela saiu de Floripa com destino a Alicante, na Espanha, onde foi a negócios. Mas a chegada ao estrangeiro rendeu uma baita dor de cabeça à muié. Assim que desceu do avião, ela logo correu pra esteira em busca das duas malas que tinha levado. Mas, bagagem após bagagem, o desespero: os pertences dela haviam sumido. Até o fechamento dessa edição, ela ainda não tinha encontrado os objetos.
Foram quatro escalas pra conseguir chegar à Espanha. S. saiu de Floripa no fim da tarde do dia 1º e foi pra São Paulo pela TAM Linhas Aéreas, que emitiu o bilhete. E as malas foram despachadas para o destino final. Voando pela TAP Portugal e pela Spanair, ela pingou em Lisboa e Barcelona antes de chegar a Alicante. E cadê a bagagem?
A primeira atitude tomada pela passageira ao não encontrar as malas foi fazer um registro de irregularidade de bagagem junto à companhia Spanair, que deveria ter entregue tudo nos trinques no dia ...
Foram quatro escalas pra conseguir chegar à Espanha. S. saiu de Floripa no fim da tarde do dia 1º e foi pra São Paulo pela TAM Linhas Aéreas, que emitiu o bilhete. E as malas foram despachadas para o destino final. Voando pela TAP Portugal e pela Spanair, ela pingou em Lisboa e Barcelona antes de chegar a Alicante. E cadê a bagagem?
A primeira atitude tomada pela passageira ao não encontrar as malas foi fazer um registro de irregularidade de bagagem junto à companhia Spanair, que deveria ter entregue tudo nos trinques no dia 2. Depois, acionou o seguro de viagem pra ajudar na localização das malas. Não somente as roupas, mas todo o material pro trampo estava na bagagem que tomou chá de sumiço.
Como a busca pelos pertences andava em passos lentos, S. fez contato com o Brasil pedindo ajuda. A TAM, que fez o embarque das malas, não quis ajudar na localização. Eu só queria saber se as malas saíram de Florianópolis, mas nem isso informaram, relatou a empresária.
O advogado da viajante, Fábio Fabeni, aconselhou-a a comprar o que fosse necessário, com notas fiscais, até encontrar as malas. Depois, em juízo, ela pode usar as notas para cobrar tintim por tintim das companhias, além de exigir reparação por danos morais pelo inconveniente. Todas as empresas têm uma parcela de responsabilidade pelo perrengue e vão responder por isso, garante o dotô. A reportagem do DIARINHO tentou esclarecer a situação com as companhias aéreas durante toda a tarde de ontem, nas filiais em Floripa, São Paulo e Rio de Janeiro, mas as empresas não aceitaram comentar o assunto.
Não carregue o estresse na mala
A consultora peixeira Adriane Brandão, da agência Brand Viagens, alerta que, pra minimizar qualquer possibilidade de desencontro com as bagagens, em voos de longa distância, o passageiro deve buscar uma rota com poucas conexões. Mas nada garante que o passageiro não terá a mala violada. Esse é um risco a que todos estão sujeitos, complementa. De qualquer forma, a sabichona em turismo garante que é possível viajar sem ter dor de cabeça. As dicas da moça estão no infográfico acima.