Astrônomos e apaixonados pelo universo ficarão com o pescoço duro de tanto olhar pro céu hoje. Por volta das 21h, no horário de Brasília, um asteroide vai chegar pertinho da Terra. A pedrona irá passar entre o nosso planeta e a lua, fenômeno que não rola há 200 anos, segundo o astrônomo chefe do laboratório Astronômico de Brusque, Silvino de Souza. As chances da passagem de um asteroide rasante como este é de uma em um milhão, crava.
Continua depois da publicidade
A rocha, chamada 2005 YU55, está em viagem pelo espaço e deve atingir o maior ponto de aproximação com a Terra pelas 21h30. Silvino explica que ela ficará a 343 quilômetros de distância de nosso ...
A rocha, chamada 2005 YU55, está em viagem pelo espaço e deve atingir o maior ponto de aproximação com a Terra pelas 21h30. Silvino explica que ela ficará a 343 quilômetros de distância de nosso planeta, mais perto do que a lua, que está a 384 quilômetros de distância.
Continua depois da publicidade
Mesmo que esteja tão pertinho, o astrônomo afirma que será impossível observar a passagem da rocha a olho nu. Aqui no observatório vamos tentar observar, mas nem com os equipamentos sabemos se será possível, afirma. Pra bizolhar, é necessário contar com um telescópio de 20 centímetros, pelo menos.
Silvino conta que é impossível que a rochona, que tem pouco menos de 400 metros de diâmetro, colida contra a Terra. Caso ela caísse por aqui, provocaria uma baita tragédia. Numa cidade como Balneário Camboriú, se entrar a 50 quilômetros por hora, a cidade some do mapa na hora, lasca.
Continua depois da publicidade
Pros especialistas, é difícil precisar quando um asteroide poderá passar novamente tão próximo do nosso planeta. Mas os bambambãs da Nasa, nos Isteitis, acreditam que o fato deve rolar lá pelo ano 2028.
Chuva de meteoros
Na semana que vem, deve rolar uma chuva de meteoros que poderá ser vista a olho nu. O astrônomo de Brusque afirma que o pico máximo rolará na madrugada do dia 17, quinta-feira. Cerca de 40 meteoros deverão passar por hora e colorir o céu. Vai ser um piscar de luzes no céu, afirma Silvino. A chuvinha diferente poderá ser vista na direção leste, onde há a constelação de leão.