Segundo o secretário de Administração de Piçarras, Carlos Alberto Francisco, o projeto atual de alargamento da praia Central e reestruturação da avenida Beira-mar prevê o gasto de R$ 7,7 milhões, além de algo em torno de 720 mil m³ de areia que, afirma, precisa ter uma granulometria maior. “Essa areia sai de uma jazida que fica oito quilômetros pra dentro do oceano, porque é mais adequada ao nosso tipo de praia. Estamos na expectativa dos recursos”, conta, lembrando que quarta-feira passada dois técnicos do ministério das Cidades visitaram a city. “Eles prometeram agilizar o processo e liberar a verba, mas o nosso verão não vai ser prejudicado”, assegura.

De acordo com Carlos, o estudo geológico foi feito em 2008, quando houve o alargamento da praia pela administração anterior, que errou ao não fazer a manutenção com a periodicidade certa. “A manutenção foi feita, mas de forma errada, porque faltou a tecnologia necessária e o volume de areia colocado foi insuficiente, por isso não aguentou muito tempo e piorou de vez agora”, acusa.

Em relação aos visitantes do verão, a chefona do Turismo na city, Flávia Coradini, disse que se apoia nas outras praias de Piçarras pra manter intacta a programação da estação do calor, pois no feriado de Finados, ela diz, já houve um bom movimento. “Esse problema de erosão não vai atrapalhar o turismo na temporada de verão”, conclui.