A.A.F., 45 anos, morador da Penha que é acusado de abusar sexualmente de quatro filhas e engravidar uma delas, se recusou por duas vezes a fazer o exame de DNA pra provar se é ou não o pai do próprio neto. Com isso, por ordem da dona justa, vai continuar em cana até que seja julgado ou apareça alguma prova que o livre da cana. A menina, supostamente engravidada pelo pai e que já teve o neném, tem apenas 14 anos.

A. já tinha se negado a fazer o exame antes de ir pra jaula, em 24 de novembro. O agente Allan Martins Coelho, responsável pela depê de Penha, contou ao DIARINHO que o juiz propôs que se A. fizesse o exame poderia responder pela bronca em liberdade até que saísse o resultado.

Apesar do arrego, A. não quis se submeter ao teste de DNA. Pela lei brasileira, ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. “A gente não pode forçá-lo”, explicou o tira. Disse ainda o policial que o homem deve continuar engaiolado por conta da prisão preventiva decretada pela dona justa.

A. foi preso no trabalho, em Itajaí. Ele já sabia que tava sendo investigado e na hora do teje preso tentou fugir e chegou até a se atracar com o agente da depê da Penha.

O coroa é suspeito de abusar das quatro filhas, que têm entre 10 e 16 anos. As investigações apontaram que ele chegava até a assistir filmes pornôs com as meninas em sua baia, na Penha. A garotinha que ficou grávida estava com 13 anos quando a barriga começou a crescer. Ela ganhou o bebê há três meses. A menina é tímida, nunca teve namorado e nem saía sozinha. Isso, mais os relatos das crianças, fizeram com que vizinhos denunciassem o suposto tarado ao conselho Tutelar da Capital do Marisco. O que deixou as otoridades ainda mais desconfiadas é que A. nem quis saber quem era o pai da criança e disse que ia criar o bebê.