O líquido que foi borrifado nas margens do rio das Ostras, em Balneário Camboriú, era mesmo derivado de mistura química. Três dias depois do DIARINHO mostrar o flagra, o diretor de Obras da Maravilha do Atlântico, Arlindo Cruz, reconheceu que a capina nas margens do rio do bairro São Judas Tadeu foi ilegal. Desde 2009, a capina com produtos químicos é proibida por lei em toda a Santa & Bela.

No último dia 10, a ambientalista Carla Cravo flagrou um homem com a camiseta da secretaria de Obras, máscara, luvas e botas e jogando um produto misterioso nas margens do rio pra acabar com matinho que cresce a torto e direito por lá.

Arlindo ficou de checar a informação e ontem confirmou pra equipe do DIARINHO a sacanagem. Segundo o abobrão, o veneno tava no setor de paisagismo do Reino da Dinamarca desde a administração anterior e, como ainda tava dentro do prazo de validade, algum sem-noção autorizou a capina venenosa. “Foi feito mesmo. Admitimos. Mas não vai mais ser usado. Pode ter certeza”, disse. Arlindo afirma que já mandou a galera dar o fim adequado pros venenos. Ainda conta que instruiu todos os peões com relação ao que prevê a lei.

O cara garantiu que vai descobrir o autor da barbaridade. No entanto, não apontou qual será a penalidade pro responsável pela pendenga. Já a autora da denúncia ainda não tem data pra encaminhar a bronca pras otoridades do meio ambiente.