O feriado prolongado é sinônimo de mala cheia e pé na estrada pros turistas que visitam a região. Mas essa folguinha de Proclamação da República brochou os planos de muita gente que queria torrar na praia, embaixo de um solzão forte. A turistada que lotou o Balneário Camboriú nos últimos dias teve que ter muita criatividade pra driblar o frio e a chuva e encontrar alternativas de diversão.
Desde sexta-feira, as temperaturas diminuíram, o sol se escondeu atrás das nuvens e a chuva deu o ar da graça. Como assim fica difícil passar o dia na beira-mar, quem foi pro Balneário sivirou nos ...
Desde sexta-feira, as temperaturas diminuíram, o sol se escondeu atrás das nuvens e a chuva deu o ar da graça. Como assim fica difícil passar o dia na beira-mar, quem foi pro Balneário sivirou nos 30 pra achar uma opção de lazer. Ontem à tarde, as principais avenidas da Maravilha do Atlântico ficaram socadas de carangos, muitos deles com placas do Paraná e Rio Grande do Sul. O bondindinho também tava cheio de passageiros. Está apertado, mas o passeio é agradável, disse a paranaense Sonia Simão, 45 anos.
Também teve muito vai e vem de gente nos shoppings e na beira-mar, onde grupos de amigos se reuniam pra bater uma bola ou tocar violão. Outros preferiam ver vitrines e fazer compras. O professor paulista Marcos Antunes, 37, passou o dia na avenida Brasil com a esposa e os filhos de oito e nove anos. Ao ver que o dia não era de praia, eles compraram sorvete e deram um bizu no comércio. Tentamos ir pra praia com chuva e tudo, mas está frio, lamentou o fessor.
O secretário de Turismo Carlos Humberto Silva lembra que os turistas ainda têm opção de visitar os pontos turísticos, como a Interpraias e o Cristo Luz. O barnabé não tinha ainda um levantamento de quantas pessoas circulavam pela city, mas afirma que o número ultrapassou o do último feriado. A maioria veio do Paraná, Sampa e Rio Grande do Sul.
Banho de mar até com chuva
Depois de passar o ano planejando a primeira visita a Balneário, a família Batista não quis perder a oportunidade de dar um mergulho. De Jandaia do Sul, no interior do Paraná, o mecânico industrial Márcio Batista, 37, e os dois filhos passaram o dia jogando bola no marzão, mesmo tremendo de frio. De onde nós viemos não tem isso. É ótimo aqui, mesmo sem sol, diz o animado Márcio.