A novela da greve dos conferentes do porto peixeiro promete mais um capítulo, talvez o último, pra esta quarta-feira. Uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), entre representantes da APM Terminals, empresa responsável pela operação nos berços do porto de Itajaí, e a direção do sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga pode servir pra acertar os últimos detalhes de um acordo. A reunião foi marcada pra hoje, às 13h. De acordo com cálculos da administração do porto, o prejuízo da grevona, que começou no último dia 27, já ultrapassa R$ 20 milhões.
O deputado estadual Volnei Morastoni (PT) se reuniu com advogados da empresa, ontem à tarde, e levou alguns pedidos dos peões. Apresentei algumas modificações propostas pelos conferentes na assembleia ...
 
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O deputado estadual Volnei Morastoni (PT) se reuniu com advogados da empresa, ontem à tarde, e levou alguns pedidos dos peões. Apresentei algumas modificações propostas pelos conferentes na assembleia que aconteceu na segunda-feira. Ainda há alguns pontos em discussão, mas estão bem próximos de um acordo. O principal é o que acontecerá com os funcionários que já estão com contrato de vínculo, e se chegarão a um resultado após os 60 dias que a empresa propôs pra negociarem os pontos de divergência. Na quarta-feira, haverá outra audiência no TRT, e depois nos reuniremos mais uma vez com as partes, e espero que cheguemos a um acordo, fala o deputado, que tá intermediando as discussões.
O vice-presidente do sindicato dos Conferentes, Márcio Juapiano, avisa que, se a APM aceitar as novas reivindicações, os peões voltam a trampar. Acho que a greve está bem próxima do fim. A partir da proposta que o deputado nos apresentou na segunda-feira, pedimos apenas uma garantia de que chegaremos a um acordo no prazo estabelecido e que os contratos já firmados no último edital sejam suspensos. Se isso ocorrer, a greve deve terminar na quarta-feira, informa Márcio.
Na segunda-feira de manhã, a APM divulgou uma nova proposta sugerindo a suspensão das contratações de novos conferentes nos próximos 60 dias, período em que empresa e sindicato continuariam discutindo uma forma de vínculo dos conferentes. A assessoria de comunicação da APM não confirmou a proposta que o deputado Volnei Morastoni apresentou aos conferentes na segunda.