Itajaí

Pedreiro aparece fuzilado nos Machados

Rapaz era do bem, mas tava viciado no crack, contou a mulher. Polícia desconfia que o cara devia pra traficantes

Uma cena macabra deixou de ca­belo em pé os moradores da peque­na rua Henrique Dauer Junior, no bairro Machados, em Navegantes, no comecinho da manhã de ontem. O corpo do pedreiro Reinaldo Na­tanael da Conceição, 38 anos, foi encontrado já sem vida, estirado no meio da estrada, com quatro tirombaços no peito. A polícia Ci­vil dengo-dengo acredita que o cara teria sido assassinado por conta de uma dívida de drogas. O autor do fuzilamento ainda é desconhecido.

Empresário filmou rapaz morto

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Empresário filmou rapaz morto

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O empresário Marcos Antônio, 40, acordou às 6h15 da matina com barulhos de tiros. Contou qua­tro disparos. Ao sair pela porta da baia pra ver do que se tratava, to­mou um susto ao dar de cara com o corpo de Reinaldo esticado no chão de terra batida. O coitado já tava mortinho da silva.

Mesmo surpreso, Marcos regis­trou em vídeo, com o celular, o cadáver do trabalhador. “Eu não o conhecia. Nunca o tinha visto por aqui”, contou ao DIARINHO.

Marcos lembrou não ter ouvido qualquer barulho que pudesse su­gerir uma briga entre Reinaldo e o autor dos disparos. Garantiu, aliás, que a rua onde mora é tranquila. “Essa é a primeira vez que eu ouço tiros, ou fico sabendo de alguma coisa como essa por aqui”, acres­centou.

Suspeita é de dívida com traficas

A polícia trabalha com a hipó­tese de que o pedreiro foi assassi­nado a mando de um traficante. A suspeita é de que ele seria vicia­do em crack e estivesse devendo pr’um fornecedor. Reinaldo tinha passagens na delegacia por violên­cia doméstica.

Viúva confirma que pedreiro era viciado em crack

A mulher de Reinaldo tava em lágrimas quando pintou na sede do instituto Médico Legal (IML) de Itajaí pra reconhecer o corpo do marido. Miriam vivia há 12 anos com o pedreiro. Apesar do tempo juntos, não tinham filhos. “Ele estava indo trabalhar. Não sei o que pode ter acontecido”, comentou.

Ela revelou que o marido era vi­ciado em crack. “Eu sabia que ele usava drogas, mas jamais imagi­nei que fosse terminar assim”, la­mentou, pouco antes de reconhe­cer oficialmente o corpo no IML. Os dois, disse ainda, chegaram a ficar um tempo separados por conta do vício do pedreiro.

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O montador naval Jeferson Ro­berto Marcos, 29, era amigo de Reinaldo. Também estava ontem no IML. Ao DIARINHO disse não entender como o parceiro pôde ser executado de forma tão trági­ca. O pedreiro, disse o montador, tava sempre com um sorriso ma­roto no rosto, era trabalhador e não parecia estar envolvido com qualquer encrenca. “Bebia a cer­vejinha dele e fumava um cigarri­nho, mas nada demais”, afirmou.

Reinaldo, informou Jeferson, era massagista da equipe do Ra­cing, time que disputa o campeo­nato de futegal amador de Nave­ga City e no qual joga o montador naval.

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